Depois de se tornar conhecida mundialmente pelos trabalhos de combate a desnutrição infantil, a Pastoral da Criança lançou o projeto piloto de combate a obesidade infantil, um problema de saúde pública no Brasil e em outros paises do mundo. Uma das cidades escolhidas para o projeto piloto, é Maringá, no Paraná. Veja como está sendo realizado o trabalho.
Depois de passar por uma capacitação, líderes voluntários da Pastoral da Criança iniciaram os trabalhos com a nova metodologia que vai indicar se a criança está ou não com sobrepeso. A primeira pesagem foi realizada no dia 11 de novembro na Paróquia Nossa Senhora da Liberdade, na Rua Armando Cripa nº. 957, Jardim Liberdade.
Entre crianças e adultos, aproximadamente 200 pessoas participaram do “dia da celebração da vida” que marcou a utilização dos novos métodos de trabalho. Os voluntários colheram dados sobre peso e altura para obter o índice de massa corporal, determinando se a criança está com o peso certo para sua idade. Com o diagnóstico nas mãos, as líderes passam a orientar as famílias sobre os riscos da obesidade para a saúde e o futuro destas crianças e ajudar a combater este mal. Para Joice Cordeiro Piciane, líder da Pastoral da Criança,
“Alimentação errada, falta de informação, a correria do dia a dia, a praticidade, a mídia que influência as mães a preparar industrializados. É mais prático para mãe dar um refrigerante do que fazer um suco natural. A mídia poderia estimular as mães a melhorar a alimentação dos filhos para consumirem alimentos mais saudáveis”.
Para as famílias acompanhadas foi um dia de obter informações e começar uma mudança de hábitos alimentares. Consciente da importância de uma alimentação saudável, uma das avós presentes na pesagem, Antonia Lícia Candido dos Santos, afirma que as crianças estão comendo muita massa, fritura e refrigerante, as pessoas não se importam em fazer uma alimentação correta, comer frutas e verduras, comer na hora certa. Dona Antonia afirma que: “O meu neto já esta obeso, os pais acham bonito ver a criança gordinha, fica só na televisa, devia andar mais, vai à escola, chega em casa e é só televisão, antigamente não tinha isso, as crianças brincavam mais”.
A nova metodologia de trabalho está sendo aplicada neste projeto piloto nas cidades de Maringá e Cascavel, a partir dos resultados obtidos nas comunidades escolhidas, o projeto será estendido a todo Brasil e, posteriormente, nos demais países onde a instituição está instalada.
Mais informações com Leilane Rodrigues Garnica Wesselovicz (Leila) Coordenadora Arquidiocesana de Maringá.
Colaboração: Noel Guima - Assessoria de Comunicação da Pastoral da Criança / Arquidiocese de Maringá