Pastoral da Criança embaixadora da esperança. Há quase 30 anos a Pastoral da Criança vem fazendo maravilhas, no Brasil e em outros países do mundo.
Já ouvi vários depoimentos de autoridades municipais, estaduais e federais denominando a Pastoral da Criança como embaixadora da Esperança. Aqui em Bagé e em outras localidades do Brasil, notei que, onde a Pastoral da Criança é levada a sério, a família, a comunidade religiosa e a sociedade civil são significativamente beneficiadas. Na Pastoral da Criança acontece a promoção integral da pessoa humana, a renovação das comunidades e um eficiente incentivo à construção de uma sociedade mais justa, desenvolvida e solidária. O Documento de Aparecida, elaborado pela Quinta Conferência dos bispos católicos da América Latina e Caribe, inspirado nas palavras do Papa Bento XVI, expressa com muita contundência, a necessidade urgente da solicitude da igreja pelos pobres e pela infância: “O serviço de caridade da Igreja entre os pobres é um campo de atividade que caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral” (cf. DA 394). E, referindo-se, especialmente à infância, o Documento de Aparecida não deixa dúvidas: “A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do Estado, tanto pelas possibilidades que oferece como pela vulnerabilidade a que se encontra exposta”.
A Bíblia diz que as crianças são dom e sinal da presença de Deus em nosso mundo. Jesus as acolheu com especial ternura (cf Mt 19,14), e apresentou a capacidade que elas tem para acolher o Evangelho como modelos para entrar no Reino de Deus (cf. Mc 10,14; Mt 18,3).
Num projeto pedagógico que estabelece uma ponte entre a fé religiosa e o compromisso social, a Pastoral da Criança mostrou fecunda proatividade na luta pela redução da mortalidade infantil, promoção do aleitamento materno, comunicação de conhecimentos sobre alimentação e nutrição e fortalecimento da cultura da paz.
Bagé teve a honra de receber a visita da Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança. Sua passagem pela Rainha da Fronteira e por outros Municípios da Região da Campanha, deixou a todos convencidos de que a Pastoral da Criança tem condições de ajudar a Igreja e a sociedade, a viverem bem a vocação de “advogadas da justiça” e defensoras dos pobres”.
Dra. Zilda, de saudosa memória, deixou-nos, também, um lindo recado: “Garantir a esperança dos pobres e das crianças é uma necessidade “urgente”. Pois, se não há esperança para as crianças e para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer para os adultos e os chamados ricos”.
“Então, a Caridade vivida na história da Pastoral da Criança foi e continuará sendo um excelente serviço à cultura, à política, à economia, à família, assegurando em toda parte o “respeito aos princípios fundamentais de que depende o destino do ser humano e o futuro da civilização”.
As pessoas que desejarem, voluntariamente, trabalhar na Pastoral da Criança, ou obter informações sobre esta, podem entrar em contato com Maria Gorete Ribeiro Sanches, que é a coordenadora da Diocese de Bagé.
Endereço do Escritório: Av. Marcílio Dias, 1590 - Fone: 53/ 3247 1676
por: Dom Gílio Felício
Bispo Diocesano de Bagé/RS