“Duc in altum” é uma expressão latina que significa “águas mais profundas”. A frase foi mote para incentivar e aprofundar a ação de lideranças da Pastoral da Criança da região Brasilândia, que se reuniram numa formação no dia 17 de julho, na cidade de São Paulo. O encontro, realizado no salão da Paróquia Santos Apóstolos, contou com grande número de participantes.

 

De acordo com o Guia do Líder da Pastoral da Criança a formação deve ser constante, contínua e “direito” dos líderes, isso explica a grande adesão dos participantes e a disposição com que todos (as) participaram do evento. 

O objetivo da formação, segundo Marilza Damaciano Lopes Barbosa, coordenadora da Pastoral da Criança na Região Brasilândia, reside na preocupação da Pastoral da Criança em manter os voluntários confiantes e dispostos na diversidade de ações da entidade. Por isso a troca de experiência, o aprendizado teórico e prático, as dificuldades encontradas e, por fim, por em comum as ações positivas.

“O líder ganha confiança ao adquirir mais conhecimento e, na troca de experiência, sente-se motivado a seguir com sua atividade”, ressaltou Marilza

 A coordenadora da Pastoral da Criança na Arquidiocese de São Paulo, Maria do Rosário Gazzola de Souza, comunga da mesma opinião e afirma: “Este encontro de formação foi preparado para suprir a necessidade das informações chegarem à liderança de maneira unificadas, para que todos possam se sentir animados, fortalecidos e orientados na missão da Pastoral da Criança, trabalhando com a fé e com a vida, no contexto da família e da comunidade, como nos ensina o Guia do Líder, que nos apresenta a missão de Jesus que nos diz: ‘Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância’”.

Padre Toninho, pároco da Santos Apóstolos, destacou a importância evangelizadora dos líderes da Pastoral. “Vocês não são simplesmente voluntários e sim vocacionados cumprindo sua missão dentro da Pastoral da Criança”, ressaltou o pároco.

Apesar da diversidade de cada atividade, e as diferentes constatações, é certo que esta dupla de palavras “ação e formação” devem caminhar inseparáveis, assim como está escrito na carta de São Tiago: “A fé sem obras é morta”, ou seja, não basta formação teórica, é preciso que esteja acompanhada da prática, e isso ocorre na ação direta com a criança e a família.

O sucesso do evento ficou patente entre os líderes, tanto que foram unânimes ao pedir que outras formações sejam realizadas. Maria do Rosário também fez coro aos participantes e concluiu: “Percebi no rosto de cada participante que atingimos o objetivo e todos saíram animados e mais comprometidos com a sua missão”.

 

 

Texto de Eduardo Araujo de Castro – jornalista voluntário da Região Brasilândia

Fotos – Pastoral da Criança/Setor Brasilândia