A cidade de Brodowski, no interior de São Paulo, foi palco do Encontro da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança com o Estado.
 
O evento, entre os dias 7 e 11 de julho, contou com a presença de 44 das 46 dioceses paulistas. “Senti o estado em processo de crescimento e uma relação de fraternidade. São pessoas comprometidas e inteiras”, declarou a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé, no último dia de reunião.
 

A coordenadora também lançou um desafio para o estado: que cada líder conquiste uma nova voluntária para a Pastoral da Criança. Outro pedido foi para que todas as líderes busquem acompanhar gestantes. Segundo o coordenador estadual da Pastoral da Criança, José de Anchieta, 700 mil crianças ainda precisam ser acompanhadas pela Pastoral da Criança em São Paulo.

“O estado de São Paulo está caminhando bem, mas podemos avançar para águas mais profundas. Devemos nos esforçar para atingir comunidades onde não há Pastoral da Criança. Temos uma média mensal de 150 mil crianças acompanhadas no estado, mas há outras sem acompanhamento. Contamos com a colaboração dos bispos, dos padres e de toda a comunidade organizada, sobretudo, para buscarmos mais líderes”, afirma irmã Vera. 

O encontro é uma forma de trocar experiências, aprofundar a mística e a espiritualidade, partilhar os desafios e avaliar o trabalho realizado no estado.  Na ocasião, houve a realização de oficinas voltadas para as ações básicas, complementares, por exemplo, brinquedos e brincadeiras, e opcionais, como comunicação popular. Também se realizou o planejamento do próximo ano.

“A ideia desses encontros é reunir as pessoas para mostrar a força que temos em trabalhar juntos. Revemos o que foi feito e planejamos o futuro. Temos que agir com novas ferramentas. Não podemos acomodar”, explica o coordenador estadual da Pastoral da Criança, José de Anchieta.

Na parte de espiritualidade, o encontro contou com celebrações eucarísticas, animação musical e oração. “É uma alegria acompanhar a Pastoral da Criança, um trabalho reconhecido, estruturado e organizado em todo o Brasil. Esse trabalho resgata as famílias, a autoestima e ajuda a criança a ter uma vida saudável. Uma criança bem nutrida tem melhores condições de aprendizagem”, diz Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo de Itapetininga e assessor da Pastoral da Criança no estado de São Paulo.
 
Texto e fotos: Cristiane Reimberg – assessora de comunicação da Pastoral da Criança/SP