Depois de meses de sofrimento e de trabalho pesado para ajudar as famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, chegou a hora dos coordenadores, líderes e apoiadores da Pastoral da Criança finalmente celebrarem. Neste sábado (31/08), mais de mil pessoas se reuniram no Santuário Caravaggio, em Farroupilha, a 110 km de Porto Alegre.
Um dos momentos mais emocionantes foi a procissão, durante a manhã. Empunhando com orgulho centenas de sombrinhas verdes, todos caminharam até o santuário celebrando a história, o presente e o futuro da Pastoral de todas as crianças e gestantes do país.
Após a celebração, a igreja do santuário ficou pequena para tanta devoção e tantos vountários. Nos bancos, nas escadas, em pé, todos fizeram suas preces agradecendo pela missão que Deus deu a cada um. A missa foi celebrada pelos bispos Dom Odair e Dom José.
À tarde, os voluntários tiveram momentos de descontração e motivação, além de homenagens às coordenadoras diocesanas e à equipe da coordenação estadual. A coordenadora nacional Maria Inês Monteiro de Freitas agradeceu a dedicação de todos e revelou que a equipe avalia mudanças para melhorar o aplicativo e a capacitação:
“A gente quer voces sempre animados, como estão hoje. Por isso estamos revendo algumas questõs do app, da capacitação. A equipe da coordenação nacional está debruçada nisso para, em breve, poder melhorar o trabalho de vocês. Queremos estar lado a lado nesse trabalho que vocês fazem com muito amor. Muito obrigado!”, finalizou Maria Inês.
Homenagem
O evento homenageou a líder Célia Antônia do Nascimento, de Tramandaí, que faleceu aos 87 anos na última sexta-feira (30/08). Célia foi uma das líderes fundadoras da pastoral no estado. Todos rezaram a Ave Maria em homenagem à memória da líder.
História da Pastoral gaúcha
A Pastoral da Criança no Rio Grande do Sul começou em setembro de 1984 na cidade de Santo Antônio da Patrulha, pertencente à Arquidiocese de Porto Alegre, por iniciativa de Maria Helena Arns, irmã de Zilda Arns. As duas irmãs e os líderes religiosos do estado consideravam urgente fazer algo pelas crianças das vilas de Santo Antônio e outras cidades da região da capital gaúcha.
Primeiro, foram treinados 121 líderes comunitários, a maioria mulheres. Em seguida, a Pastoral começou a se expandir para outras cidades. As primeiras foram Osório, Canoas, Novo Hamburgo, Uruguaiana e Passo Fundo.
Hoje, a Pastoral da Criança está ativa no Rio Grande do Sul em três arquidioceses, 15 dioceses, 193 paróquias e 521 comunidades. São mais de 800 líderes voluntários que todos os meses visitam mais de 7 mil crianças e 300 gestantes.
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