Levantamento de Instituto Trata Brasil transforma cidade em modelo
Tanques da estação de tratamento da CSJ: área de 500 mil m prevê ampliação José Arnaldo de Oliveira
Um levantamento entre 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes colocou Jundiaí como líder de coleta e tratamento de esgotos no país.
O estudo é do Instituto Trata Brasil, uma OSCIP (organização de interesse público) mantida por empresas do setor e apoiada por Fundação Getúlio Vargas, Agência Nacional de Águas e Pastoral da Criança.
“Os dados são do Ministério das Cidades até 2008 e o maior peso esteve na coleta de esgoto e no esgoto tratado por água consumida”, diz o conselheiro Raul Pinho.
Jundiaí é seguida por Franca (SP), Niterói (RJ) e Uberlândia (MG). As piores da lista são Duque de Caxias (RJ) e Porto Velho (RO).
Modelo misto
A coleta tratada atual de 97% dos esgotos da cidade, originada há 30 anos pelo início da luta pela despoluição do rio Jundiaí, começou a ser processada pela ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) em 1998. Logo passou a ser usada também por empresas e outras cidades paulistas.
A CSJ (Companhia de Saneamento de Jundiaí) é uma parceria da Tejofran com Coveg e Consórcio Augusto Veloso. O investimento foi de R$ 20 milhões.
A concessão, até 2015, é da empresa municipal DAE, que aumentou em 86% os investimentos entre 2007 e 2008 e reduziu as perdas de água tratada de 32% para 27%.
O modelo de PPP (parceria público-privada) usado em Jundiaí está em 3 das 10 melhores cidades do levantamento. Outras cinco são de operação estadual e duas são autarquias municipais.
Já entre as 10 piores, todas são empresas estaduais.