O Evangelho deste domingo, narrado por São Lucas, apresenta uma parábola bastante atual, chamada “O administrador infiel”. Um administrador esperto que era capaz de fazer de tudo para lucrar e ao mesmo tempo salvar a sua própria pele. Esse administrador sabia que iria ser demitido pelo patrão e chamou então os devedores do patrão e fez com que eles diminuíssem a sua dívida, fez uma “negociata”. E o patrão elogiou o administrador desonesto pela sua “esperteza”.
A parábola fala da corrupção. Essa ferida relacionada à podridão, ao suborno, oferecer algo para obter vantagem. O Papa Francisco fala que ações corruptas levam as pessoas e as instituições a um processo de decomposição, de apodrecimento e morte.
A parábola do administrador infiel é dirigida à consciência de cada um de nós e de todos os que desempenham responsabilidades coletivas. Mas não vamos esquecer que a corrupção existe também nas pequenas coisas cotidianas. Muitas vezes, o jeitinho de levar vantagem em tudo é ensinado às crianças através de comportamentos e gestos inescrupulosos dos próprios pais.