O evangelho de hoje fala de um tema que é muito próximo da vida da gente: a vontade de acumular coisas, riquezas. A vida não depende dos bens acumulados. A nossa alegria não é condicionada pelos bens materiais. É um engano. A felicidade não se compra. O mercado vive dessa ilusão. Se você tiver a última versão de celular, você será feliz. O último modelo. Não é isso o que dizem, e que geralmente acontece? Muitas vezes, a gente nem quer ter as coisas porque precisamos, mas para mostrar para os outros o que temos. E muita gente nos avalia e julga por isso: pelo que temos e não pelo que somos.
Jesus nos pede que nos mantenhamos longe da cobiça, isto é, da tentação de nos encher de coisas. É um desafio no mundo moderno que vive criando necessidades para tudo. Você hoje precisa estar conectado e já não basta um simples computador, precisa um celular, um notebook... e assim você vai acumulando tudo nos celeiros da vida.
Na parábola que Jesus contou, no Evangelho de hoje, um homem acumulou todas as suas riquezas em um grande celeiro e agora achava que podia dormir feliz, porque já tinha muito para viver bem o resto da vida. Mas nessa noite, ele morreu. O que adiantou a sua ganância, acumular tudo e não aproveitar nada? Qual é a tua riqueza? Por que você não aprende a ter a riqueza verdadeira, que é estar próximo de Deus, porque mesmo que você tenha toda a riqueza do mundo, você é pobre se você não tem uma relação próxima com Deus. Tudo o que temos é pó, é nada. Tudo nos será tirado e quanto mais presos às riquezas, mais sofreremos para deixar essas riquezas.