As visitas domiciliares são a principal ação da Pastoral da Criança. Por meio delas, ficamos mais próximos das famílias, conhecemos a realidade das crianças e gestantes e podemos orientar e partilhar conhecimentos e experiências sobre pré-natal, saúde, nutrição, higiene, prevenção de doenças, incluindo a Covid-19.
Em milhares de comunidades os líderes já retomaram as visitas com os devidos cuidados, mas, como há dúvidas, publicamos abaixo os cuidados básicos para garantir a segurança de todos na visita domiciliar.
O principal é não realizar atividades dentro da residência. A visita precisa ser feita na área externa, em local aberto.
Segundo especialistas, o risco de contaminação de Covid-19 ao ar livre é quase zero, se outros cuidados também forem tomados, tais como:
- Manter distância de 2 metros de outras pessoas (incluindo das crianças);
- Utilizar máscara o tempo todo;
- Não compartilhar objetos e pertences, tais como celulares, papéis e canetas;
- Lavar as mãos ou usar álcool gel;
- Não tocar olhos, boca e nariz;
- Ao retornar para casa, realizar a lavagem correta das mãos com água e sabão.
Outro fator que contribui para evitar o contágio é o fato dos líderes morarem na mesma comunidade das famílias acompanhadas, evitando a necessidade do uso de algum meio de transporte com aglomeração de passageiros.
Felizmente estamos vendo a chegada gradativa das vacinas em nosso país e os grupos prioritários aos poucos estão sendo vacinados.
Importante reforçar que o líder que apresentar febre e qualquer sintoma respiratório (tosse, coriza, dor de garganta, falta de ar etc), deve permanecer em isolamento domiciliar, conforme orientação médica.
Caso haja alguma contestação ou questionamento das autoridades locais, como da área da saúde ou da igreja, por gentileza, compartilhem meu contato (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) para que possamos esclarecer os fatos e informar que esses protocolos de segurança emitidos por fontes científicas comprovadas garantem a segurança da Visita Domiciliar pelos nossos líderes.
É natural que algumas pessoas não se sintam seguras em fazer as visitas domiciliares: nestes casos é importante convidar um jovem, alguém da equipe de apoio à comunidade ou outras pessoas de Igreja para que vão até as famílias e assegurem-se que elas têm o necessário apoio, especialmente neste momento de grandes dificuldades.
Se o mal é contagioso, o bem também é. Deixemo-nos contagiar pelo bem!
Papa Francisco
Atenciosamente,
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Médico, Mestre em Epidemiologia (UFPel) e Doutor em Saúde Pública (USP)
Membro da Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos (SBCC)
e da International Epidemiological Association (IEA)