O dia 12 de janeiro é uma data lembrada todos os anos por todos da Pastoral da Criança. Há exatos seis anos, nesta mesma data, Dra. Zilda Arns Neumann partia para os braços do Pai. Em missão pela Pastoral da Criança Internacional, no Haiti, ela foi uma das vítimas entre os 21 brasileiros e mais de 200 mil mortos no terremoto que abalou o país caribenho.
Sua vida foi encerrada durante uma de suas missões. O sonho de ser missionária levou a menina Zilda a tentar o vestibular para Medicina. O resultado é uma grande obra que proporcionou vida a milhares de crianças. E que continua. O legado criado por Dra. Zilda continua em cada líder que visita mensalmente famílias para acompanhar o desenvolvimento das crianças. Continua em cada gesto de solidariedade, em cada peso anotado no Caderno do Líder. Continua no sorriso das 1.108.738 crianças acompanhadas pela Pastoral da Criança no Brasil e nas mais de 33 mil crianças acompanhadas pelo mundo.
Dra. Zilda partiu, mas deixou uma obra com milhares de pessoas comprometidas com sua missão. Deixou também a sabedoria de quem sempre está pensando no bem do outro, especialmente das crianças.
“Na Pastoral da Criança, os desafios aparecem a cada instante, mas Deus está aí mostrando que, para construir um mundo mais justo e fraterno, são necessárias ferramentas mágicas: a solidariedade humana, o perdão, a multiplicação do saber com todas as famílias, a animação, a soma de esforços. Só apontar o que deixaram de fazer é muito mais fácil do que a gente arregaçar as mangas e participar. E se a gente participa, as pessoas respeitam mais a gente e as coisas começam a acontecer de fato” (Dra Zilda Arns Neumann).