laçoEm todo o mundo, 1º de dezembro é dia de falar sobre o HIV/AIDS. O Dia Mundial de Combate à Aids lembra a todos a importância de fazer o teste o mais cedo possível para tratar a doença, inclusive nas crianças. Segundo o Ministério da Saúde, há motivos para comemoração: os números em relação à transmissão vertical (de mãe para filho) apresentam uma redução de 9,7% na taxa de detecção em menores de cinco anos entre 2013 e 2014. Eles passaram de 3,1 para 2,8 por 100 mil habitantes. Para o órgão, a queda se deve ao trabalho da Rede Cegonha.

A porcentagem de crianças nascidas com o vírus é ainda menor, se comparado os números nos últimos 12 anos: em 2002 eram 6,7 casos a cada 100 mil habitantes, passando para 2,8 em 2014. Para evitar que a criança nasça com a doença, é importante que a mãe faça o teste ainda no 1º trimestre de gravidez, e repitam no 3º trimestre. Toda gestante tem o direito de fazer o teste rápido de HIV e de sífilis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se o exame acusar que a mãe é soropositiva, ela deve iniciar o tratamento a partir da 14ª semana de gravidez. O tratamento, se feito de maneira correta, dá 99% de chance do bebê nascer sem o vírus.

Públicos vulneráveis

Apesar da queda na taxa de detecção de 5,5% entre 2013 e 2014 - sendo a maior redução dos últimos 12 anos - o Ministério da Saúde alerta para o crescimento entre as populações mais vulneráveis, e entre os jovens de 15 a 24 anos. Entre os anos de 2004 e 2014, os jovens apresentaram um crescimento de 41% na taxa de detecção do vírus.

A campanha de 2015 que traz o slogan “Com o tratamento, você é mais forte que a aids” quer incentivar a prevenção, testagem e principalmente o início do tratamento em todos os diagnósticos positivos.

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