dra zilda 51 595Para a Pastoral da Criança, agosto é um mês repleto de datas importantes. Além de celebrar a continuidade da missão de levar vida em abundância para todas as crianças, também é tempo de recordar o nascimento da Dra. Zilda Arns Neumann em Forquilhinha (SC), no dia 25 de agosto de 1934. Este momento do calendário também ficou conhecido como o Dia Nacional da Educação Infantil, instituído pela Lei nº 12.602/2012.

Próximo ao aniversário da Dra. Zilda também é comemorado o Dia da Infância (24 de agosto). Criado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), este marco tem o propósito de promover a reflexão sobre as condições sociais, econômicas e educacionais das crianças no mundo.

Para a Pastoral da Criança, mais que uma data, trata-se da renovação de um compromisso que é colocado em prática nas ações do dia a dia, por quase 200 mil voluntários que atuam em comunidades brasileiras e de mais 17 países.

Desafios atuais


Entre os atuais desafios relacionados à infância, estão os hábitos alimentares, que impactam nos índices de sobrepeso e obesidade infantil – como demonstra o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado na última sexta-feira. O relatório apresenta dados sobre a saúde da mulher, do idoso e da criança.

“Quanto à alimentação das crianças de até 2 anos, a pesquisa constatou que 60,8% já comem biscoito, bolacha ou bolo e 32,3% tomam refrigerante e suco artificial. 50,6% das crianças entre 9 e 12 meses de idade continuam tomando leite materno como alimentação complementar”, destaca reportagem do portal G1. Este é um aspecto que merece atenção e que vem sendo cada vez mais trabalhado pelos líderes da Pastoral da Criança e pela expansão da ação de Acompanhamento Nutricional.

Dra. Zilda: uma vida pela infância


Lembrar do exemplo da Dra. Zilda, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, é também conhecer um trabalho eficaz realizado em todo o Brasil, que traz vida e esperança a milhares de famílias, gestantes e crianças. Sua história de vida se mescla à trajetória de seu trabalho em prol da infância. Ela tinha a clara consciência de que a transformação da sociedade se faz a partir da base que se mobiliza, sem deixar, contudo, de cobrar do Estado as suas obrigações.

Uma mulher forte, determinada, com valores espirituais bem alicerçados, para alcançar grandes objetivos, dentre eles: diminuir a mortalidade infantil, orientar sobre prevenção de doenças facilmente preveníveis e disseminar campanhas em torno de temas de saúde, nutrição, educação e cidadania.