Foto: Brian Hoskins
O crescente número de casos de caxumba no Rio de Janeiro tem preocupado a população da capital e de algumas cidades próximas. Há quem esteja, inclusive, duvidando da eficácia da vacina tríplice viral, que combate a caxumba, entre outras doenças. “Estudos clínicos detectaram anticorpos contra caxumba em 96,1% das pessoas vacinadas; em 98% contra sarampo; e em 99,3% contra rubéola”, afirma o Ministério da Saúde em nota.
Apesar da vacina estar presente no calendário nacional há, pelo menos, 13 anos – a inclusão dela foi feita gradativamente pelo país de 1992 a 2002 – ainda há quem não compreenda a importância da segunda dose para garantir a eficácia da vacina. Por isso, o Ministério alerta sobre a necessidade das duas doses, conforme indica também a Organização Mundial da Saúde (OMS). A primeira dose acontece aos 12 meses, e o reforço, aos 15 meses.
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“Embora a cobertura vacinal do Brasil seja alta, em média de 95%, ela não é igual em todas as localidades. Por isso, é importante os gestores locais analisarem a cobertura vacinal para identificar quais são as regiões dos municípios que precisam de reforço da vacinação”, traz a nota.
Mudança de perfil
A caxumba é considerada uma doença de evolução benigna, seus sintomas são febre e o aumento de volume das glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares. Inicialmente a doença atingia principalmente crianças, porém com a inserção no calendário de vacinação, o que se vê atualmente é o crescimento no número de adultos desenvolvendo a doença. Outros estados e países já tiveram casos de surto da doença, assim como a capital fluminense. A mesma conduta, adotada pelo Ministério da Saúde e autoridades locais no Rio de Janeiro, foi seguida nestes casos.
Com informações do Ministério da Saúde
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