Hoje (18 de maio) é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Essa data incentiva reflexões sobre os tipos de violência que ainda atingem as crianças em diversas partes do mundo, medidas já empregadas e metas para o futuro.
Segundo relatório do Movimento Mundial pela Infância da América Latina e do Caribe (MMI-LAC), que atua em conjunto com a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras organizações que defendem os direitos da infância, o Brasil está entre os países que mais tiveram progressos no combate à violência infantil.
Entre setembro e novembro de 2013, foi realizada uma pesquisa envolvendo Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Os resultados, divulgados recentemente, levam em consideração os avanços na implementação das recomendações das Nações Unidas sobre violência contra as crianças. Entre os principais aspectos observados estão: a elaboração de políticas públicas, estratégias e planos integrais nacionais para a não violência contra a infância; legislações para garantir a proteção da criança e a criação de sistemas de informação e dados sobre a violência contra meninas e meninos.
É preciso informar
A falta de recursos econômicos e humanos, assim como a carência de sistemas melhores de informação e de registro dos casos, foram apontadas como as maiores dificuldades nos países. O estudo também ressaltou a necessidade de campanhas de sensibilização em massa sobre o tema, demonstrando que ainda há muito a ser feito.
Vale lembrar que proteger a criança da violência é um dos deveres do Estado, da família e da sociedade. Nesse aspecto, a atuação da Pastoral da Criança em tantos municípios brasileiros, e também internacionais, pode contribuir ao alertar sobre essa realidade.