A Pastoral da Criança, desde sua criação, defende que a criança tenha espaço, tempo e o direito de ser criança. Tenha garantido o seu tempo para brincar e explorar o mundo. A alteração da meta 5 do Plano Nacional de Educação – PNE, visando antecipar a alfabetização plena aos 6 anos de idade vem ferir esse direito.

 O Plano Nacional de Educação , apresentado pelo governo federal em 2011, apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas. O texto prevê formas da sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas.

 A meta 5 - “alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental”, pressupões a alfabetização como um processo contínuo, que respeita o modo de ser e pensar da criança em desenvolvimento. A mudança no texto, antecipando da alfabetização plena aos seis anos de idade, “significa olhar apenas para números, esquecendo que atrás dela estão crianças, suas famílias e professores, que terão que atingir um resultado, independente de onde partiram e das condições que lhe são oferecidas”, relata a nota produzida pela Rede Nacional Primeira Infância - RNPI.

A Pastoral da Criança, participante da RNPI, se une as demais instituições contra essa alteração na meta 5, por entender que a criança deva ser respeitada, deva ter garantindo o seu direito de brincar e aprender no seu ritmo.

Veja a nota completa da RNPI

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