Huíla – Angola Defendida sensibilização social para redução da mortalidade
materno-infantil
O Sr. Cunha Velho, vice-governador para a esfera social de Huíla, Angola, em entrevista divulgada no último dia 29 de setembro, ressaltou a importância do trabalho realizado pela Pastoral da Criança no país, para auxiliar a queda nos números de mortalidade materno-infantil.
Lubango – O vice-governador da Huíla para a esfera social, Cunha Velho, defendeu hoje, na cidade do Lubango, a necessidade dos parceiros sociais do governo elaborarem políticas de sensibilização das comunidades, para eliminar os factores causadores das mortalidade materno-infantil.
O governante fez estas declarações na abertura de um seminário de formação de formadores de líderes da pastoral da criança nas comunidades, uma iniciativa da Igreja Católica.
Manifestou-se preocupado com as mortes diárias de crianças até aos seis anos de idade, bem como de mulheres gestantes na província da Huíla, pelo que solicitou à máxima intervenção de todos parceiros do governo na elaboração de programas conducentes e minorar tal fenómeno, que afecta seriamente as comunidades menos informadas.
Quanto à formação, Cunha Velho assinalou que vai, sobremaneira, permitir cadastrar melhor o número de gestantes e aconselhá-las a pautar sempre por consultas externas pré-natais, proporcionando uma vida melhor para este grupo.
Defendeu também a criação de rede de solidariedade que ajudem numa prestação pertinente e que salvaguardem os anseios das famílias.
"Estamos cientes de que este processo vai também estimular o diálogo entre as famílias, consubstanciadas na prevenção de determinadas situações que podem provocar morte nas crianças ou nas mães", manifestou o governante.
Durante sete dias, a formação, a decorrer sob o lema "Pastoral da Igreja Católica no desenvolvimento saudável da criança", conta com a participação de 15 formandos e vai abordar temas ligados às causas da mortalidade materno-infantil, como diminuir as doenças, despertar e capacitar as lideranças para melhor servir as crianças até aos seis anos de idade.