Atenção líderes: nos meses de inverno, bebês e crianças estão mais sujeitos às doenças respiratórias, especialmente as pneumonias. É tempo, portanto, de reforçar a campanha "Antibiótico: primeira dose imediata". Se o médico receitar antibiótico, é direito da criança receber a primeira dose imediatamente na Unidade de Saúde.
No mês de julho, o Jornal da Pastoral da Criança, destaca na Coluna Cidadania, as recomendações de Clóvis Boufleur, gestor de relações institucionais, para que os coordenadores procurem dialogar com prefeitos e secretários de saúde de seus municípios em busca da adesão à primeira dose imediata do antibiótico.
Leia a íntegra do artigo:
É tempo de reforçar a campanha "Antibiótico: primeira dose imediata"
Saiba mais sobre a campanha aqui
Nos meses de inverno, bebês e crianças estão mais sujeitos às doenças respiratórias, especialmente as pneumonias. As doenças respiratórias, segundo dados do governo, são a segunda causa de morte de crianças no país. É para reduzir esse quadro de mortes e também das milhares de internações de crianças por pneumonia que a Pastoral da Criança, em parceria com o Ministério da Saúde, lançou e divulga desde 2011 a campanha “Antibiótico: primeira dose imediata”.
Caros líderes: vamos aproveitar este período para reforçar a campanha, que tem como objetivo alertar a população e profissionais da área de saúde sobre a necessidade de ministrar a primeira dose de antibiótico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) logo depois da consulta, principalmente nos casos de crianças com suspeita de pneumonia.
A campanha da Pastoral da Criança segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Uma criança com suspeita de pneumonia, com a indicação médica de antibiótico, deve receber a primeira dose do remédio na própria unidade de saúde. Começar mais cedo o tratamento vai garantir mais fácil a cura, evitar o agravamento da doença com uma internação hospital ou, pior, a morte da criança.
Levantamento feito pela Pastoral da Criança mostra que em muitos municípios, a mãe ou responsável pela criança recebe o medicamento na UBS, depois da consulta, e só oferece a primeira dose para a criança ao chegar em casa. Ou tem que ir buscar o medicamento em uma unidade, em outro endereço, prejudicando o início do tratamento.
Em cada município, a secretaria municipal de saúde é a encarregada da organização e do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde. Com o apoio da comunidade e das prefeituras, é possível disponibilizar o antibiótico nas unidades de saúde e oferecer o tratamento imediatamente após a consulta.
Assim, recomendamos aos nossos coordenadores que procurem dialogar com prefeitos e secretários de saúde de seus municípios em busca da adesão à primeira dose imediata do antibiótico.
Os municípios que reconhecem a importância na adoção do procedimento também podem firmar o Termo de Compromisso com a campanha da Pastoral da Criança (veja observação). A assinatura do documento é uma forma de confirmar publicamente que as autoridades municipais estão preocupadas com a saúde e bem-estar da população, especialmente das crianças de suas cidades.
Líderes, articuladores e outros voluntários são a grande força mobilizadora para a campanha atingir os seus objetivos. Em visitas às famílias os líderes devem orientar os responsáveis pelas crianças sobre a importância da primeira dose. E quando necessário exigir a brevidade no acesso ao medicamento na unidade de saúde. Se o médico receitar antibiótico, é direito da criança receber a primeira dose imediatamente na Unidade Básica de Saúde.
Clovis Boufleur
Gestor de Relações Institucionais
Observação: O Termo de Compromisso com a Campanha: Antibiótico, Primeira Dose Imediata está disponível no site www.pastoraldacrianca.org.br, no espaço da campanha Antibiótico 1ª dose imediata.