No documento “A Igreja e as Eleições”, os participantes da 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizada em Aparecida, de 10 a 19 de abril, sintetizam a reflexão sobre o papel da Igreja na vida política do país e oferecem as bases para as cartilhas e orientações que as dioceses, paróquias e comunidades costumam apresentar no período eleitoral.

De acordo com dom Murilo Krieger, arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil, em coletiva de imprensa durante a 51ª Assembleia Geral, “cresce a responsabilidade da Igreja de formar lideranças, não para formar uma bancada católica, mas para que favoreça a construção do bem comum”. A Igreja, observou dom Murilo, quer “mostrar que o leigo, se tiver vocação, deve exerce-la com fidelidade, e não para defender interesses da Igreja, mas da comunidade. Claro, guiado por sua orientação de fé, como a questão da vida, por exemplo”.

A Pastoral da Criança e as eleições

Desde 2002, a Pastoral da Criança incentiva seus coordenadores, nos vários níveis, a promover debates com os candidatos nos períodos eleitorais. A publicação  "Convocação aos Candidatos" reúne  informações para ajudar as coordenações em todo o Brasil a organizar oportunidades de encontro com os candidatos. No ano passado, as coordenações promoveram reuniões e debateram com os candidatos às eleições municipais.   "Buscamos divulgar as nossas prioridades, debater e buscar o compromisso dos candidatos dispostos a fortalecer as políticas públicas voltadas para a educação desde a primeira infância e a saúde de qualidade, especialmente para as crianças, mães e idosos", ressalta Clóvis Boufleur, gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança.

A Igreja e as Eleições

Íntegra do documento aprovado durante a 51ª Assembleia Geral da CNBB