Coordenadores e articuladores da Pastoral da Criança estão desenvolvendo ações para reforçar a campanha “Antibiótico: primeira dose imediata” junto às autoridades de seus municípios. Prefeitos e secretários de saúde que reconhecem a importância de dar a primeira dose imediata nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão assinando o Termo de Compromisso com a campanha, confirmando publicamente que zelam pela saúde e bem-estar das crianças de suas cidades.
Em cada município, a secretaria municipal de saúde é a encarregada da organização e do funcionamento das UBS. “Com o apoio da comunidade e das prefeituras, é possível disponibilizar o antibiótico nas unidades de saúde e oferecer o tratamento imediatamente após a consulta”, observa o gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur. “Estamos recomendando aos nossos coordenadores que procurem dialogar com prefeitos e secretários de saúde de seus municípios em busca da adesão à primeira dose imediata do antibiótico”.
O documento “Termo de Compromisso com a Campanha: Antibiótico, Primeira Dose Imediata” está disponível também no espaço da campanha Antibiótico 1ª dose imediata.
Campanha “Antibiótico: primeira dose imediata
Lançada pela Pastoral da Criança em 2011, em parceria com o Ministério da Saúde, a campanha tem como objetivo alertar a população e profissionais da área de saúde sobre a necessidade de ministrar a primeira dose de antibiótico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) logo depois da consulta, principalmente nos casos de crianças com suspeita de pneumonia.
Conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, uma criança com suspeita de pneumonia, com a indicação médica de antibiótico, deve receber a primeira dose do remédio na própria Unidade de Saúde. “Começar mais cedo o tratamento vai garantir mais fácil a cura, evitar o agravamento da doença com uma internação hospital ou, pior, a morte da criança”, alerta Clóvis Boufleur.
Levantamento feito pela Pastoral da Criança mostra que em muitos municípios, a mãe ou responsável pela criança recebe o medicamento na UBS, depois da consulta, e só oferece a primeira dose para a criança ao chegar em casa. Ou tem que ir buscar o medicamento em uma unidade, em outro endereço, prejudicando o início do tratamento.
A primeira dose de antibiótico dada logo após a consulta, ainda no posto de saúde, poderia evitar uma parte significativa das cerca de 4 mil mortes anuais por infecções respiratórias entre crianças menores de 5 anos no Brasil, registradas no Ministério da Saúde. Segundo dados do governo, as infecções respiratórias causadas por bactérias são a segunda causa de morte de crianças no país.
Assessoria de Comunicação
Coordenação Nacional da Pastoral da Criança
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