Coordenadora da Pastoral da Criança da Região de Rio Claro afirma que há hospitais cobrando por benefício que é de direito da gestante
(Da Redação) - Preocupada com a situação de gestantes que deconhecem seus direitos e acabam não recebendo a devida atenção, a Pastoral da Criança da Região de Rio Claro pretende conscientizar a população sobre os direitos que as mulheres grávidas têm.
Segundo a coordenadora da Pastoral, Darcy de Oliveira Vila, as gestantes têm direito a acompanhante durante o trabalho de parto, parto, e pós-parto imediato, conforme a Lei número 11.108, de 7 de abril de 2005. A lei diz que os serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), da rede própria ou conveniada, devem permitir a presença de um acompanhante. Porém, algumas maternidades estariam cobrando a mais por isso.
"A Pastoral está tentando conscientizar a população sobre direitos que constam em legislação. Alguns hospitais estão cobrando a mais para que a gestante tenha direito a um acompanhante. Queremos alertar as mães sobre direitos que não estão sendo cumpridos em Rio Claro e na região", destaca Darcy. A coordenadora afirma que a acompanhante pode ajudar a gestante em caso desta passar mal, chamando por um algum profissional médico do hospital.
Outra questão que Darcy aborda refere-se ao Alojamento Conjunto, que é garantido no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). "A mãe pode observar a criança se estiver ao lado dela e amamentá-la sempre que necessário. E também é uma segurança maior contra os roubos de crianças." As informações sobre os direitos das gestantes constam no Guia do Líder da Pastoral da Criança de 2007. A coordenadora diz ainda que não são todos os médicos que informam detalhadamente os dados gestacionais. O crescimento do bebê pode ser acompanhado e avaliado através da medida da altura do útero. "Quando as mulheres sabem quais são os seus direitos, elas procuram fazer com que eles sejam cumpridos e, assim, podem ter uma boa gestação. Nossa intenção é que as informações cheguem a todas as mães", analisa.