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Ao lado do presidente da Comissão Episcopal para o serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da CNBB, dom Pedro Luiz Stringhini, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Dimas Lara Barbosa, abriu, na terça-feira, 26, o Seminário Nacional de Pastoral Social, no Centro Cultural de Brasília, na capital federal

Seminário Nacional das Pastorais SociaisDom Dimas recordou aos 70 participantes os projetos sociais que têm merecido o acompanhamento da CNBB e destacou as notas divulgadas na semana passada pelo Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB (Consep) sobre a terra indígena Raposa Serra do Sol, a situação dos migrantes e o julgamento pelo STF do aborto de fetos anencefálicos.

Segundo dom Pedro Stringhini, as questões ligadas à terra, à cidade e ao meio ambiente se constituem em áreas que reclamam maior presença das Pastorais Sociais. "O tema da Reforma Agrária nunca deixou de estar presente na pauta da CNBB. Também a questão urbana. Se se viabilizasse de forma ampla a Reforma Agrária, as cidades estariam aliviadas", diz o bispo citando a realidade dos moradores de rua e da população carcerária, áreas de atuação das Pastorais Sociais. Em relação à destruição da natureza, dom Pedro vê a necessidade de pensar o meio-ambiente também como uma questão teológica. "A destruição da natureza e do bioma se deve à submissão econômica. A questão ambiental é também teológica porque trata da vida como ação de Deus em favor da vida humana".

O Seminário reúne as coordenações nacionais das várias pastorais e organismos sociais da CNBB. Serão três dias de intenso debate sobre políticas públicas e a fundamentação teológica das Pastorais Sociais a partir do documento da V Conferência do Episcopado da América Latina e Caribe, realizada no ano passado em Aparecida. "O Documento de Aparecida dedica todo o capítulo 8 à ação social da Igreja onde se inserem as Pastorais Sociais, no princípio maior da opção pelos pobres", recorda dom Pedro. Para ele o seminário favorece a troca de experiências, "ajuda a entender melhor a conjuntura na qual atuamos e nossa atualização em torno das questões que envolvem cada pastoral".

Fonte: CNBB - www.cnbb.org.br
Publicado em 26/08/2008