A Semana Mundial da Amamentação - 1º a 7 de agosto - é comemorada em mais de 150 países. O objetivo é promover e reafirmar a amamentação como alimento exclusivo para a criança nos primeiros seis meses de vida. A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos.

Com o tema "Aleitamento materno: nutre e protege", o Jornal da Pastoral da Criança publica na edição do mês de agosto várias matérias sobre a importância e vantagens da amamentação. Confira o artigo assinado por Clóvis Boufleur, gestor de relações institucionais:

O líder deve sempre reforçar as vantagens que o leite materno traz para a criança

Caros líderes: é neste mês, na semana de 1º a 7 de agosto, que se comemora a Semana Mundial de Aleitamento Materno em mais de 150 países. O objetivo da comemoração é promover e reafirmar a amamentação como alimento exclusivo para a criança nos primeiros seis meses de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos.

A par das campanhas realizadas durante o ano, o incentivo à amamentação é uma ação permanente na Pastoral da Criança. Gestantes e mães são sempre orientadas e motivadas para amamentar seus bebês até os dois anos ou mais. Assim como o Guia do Líder, livro de referência para todos os trabalhos da Pastoral da Criança, o conjunto de cartelas "Laços de Amor" é importante instrumento que auxilia a atividade do líder no acompanhamento das gestantes.

É importante que as gestantes sejam orientadas sobre a amamentação, antes mesmo do nascimento da criança. E ainda durante a gestação iniciar o preparo das mamas para alimentar o bebê. Com isso, ela estará mais confiante e segura para amamentar seu bebê quando ele nascer. O líder deve sempre reforçar as vantagens que o aleitamento materno traz para a criança, para a mãe e para a família em geral. A amamentação ajuda a estabelecer a ligação, a relação de afeto entre a mãe e o bebê.

O leite materno é o alimento natural para os bebês. Ele fornece toda a energia e os nutrientes que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida. A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil ao proteger contra diarreia ou pneumonia, doenças muito comuns na infância. Estudos apontam que amamentar também pode reduzir o risco da mulher desenvolver câncer de mama e de ovário, entre outras doenças.

Estudos recentes mostram outros benefícios para a amamentação. Pesquisa que acompanhou crianças do nascimento aos 14 anos concluiu que aquelas que mamaram no peito tinham menos pressão alta, menos diabetes e menos obesidade. E o mais interessante é que quanto mais tempo de aleitamento materno menos doenças apresentavam as crianças.

Após os seis meses de amamentação exclusiva, é necessário iniciar a introdução de sucos, papinhas e outros alimentos. Nesse momento é importante verificar se a criança apresenta restrição à ingestão de algum tipo de alimento. Diarreias crônicas, prisão de ventre e pouco ganho de peso podem ser sintomas da doença celíaca, por exemplo, que é a intolerância ao glúten, uma proteína presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Os serviços de saúde devem estar preparados para fazer o diagnóstico precoce de doenças relacionadas com a restrição alimentar.

Clóvis Boufleur
Gestor de Relações Institucionais