O governador em exercício Flávio Arns participou nesta terça-feira (05), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, de um encontro de mobilização para o Programa Paraná Alfabetizado. O evento reuniu representantes de entidades da sociedade civil ligadas à educação, visando a formação de uma rede para garantir o maior número de adesões ao programa, que este ano pretende atender 60 mil pessoas, entre jovens, adultos e idosos não alfabetizados.

 

 

As próximas turmas do programa serão abertas em agosto, em todo o Estado. Arns destacou a importância da parceria com as entidades para identificar a clientela do programa. Segundo ele, a mobilização desta terça-feira renova o compromisso assumido pelo governo de reduzir ainda mais a taxa de analfabetismo no Estado, caminhando na direção da taxa zero.

 

Dados do Censo Demográfico 2010, do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Paraná tem 6,29% da população não alfabetizada, o que representa cerca de 500 mil pessoas. No País, o índice chega a 9% da população, o que equivale a mais de 13 milhões de pessoas. "O Governo do Estado fez este chamamento para que neste ano mais pessoas sejam alfabetizadas. Vamos transformar o Paraná em um Estado livre do analfabetismo", disse Arns.

O secretário de Estado da Educação em exercício, Jorge Wekerlin, afirmou que o Paraná apresenta bons índices na área da educação, como o melhor percentual nacional de alfabetização até os 8 anos. "A nossa meta é, com a união de esforços, colocarmos um fim no analfabetismo em todas as idades", disse.

O programa Paraná Alfabetizado prevê a formação de turmas em escolas estaduais ou municipais, em centros comunitários, sedes dos sindicatos, salas das igrejas, dentre outros espaços físicos alternativos.

Parceiros. O encontro contou com a presença de representantes de entidades como Pastoral da Criança, Pastoral do Idoso, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Associação Inter-Religiosa de Educação (Assintec), Associação de Municípios e do Judiciário.

De acordo com o governador em exercício, por meio das parcerias é possível garantir o acesso a políticas, benefícios e serviços sociais públicos, propiciando que a população não alfabetizada supere situações de exclusão.

Ele destaca que as entidades civis organizadas têm um papel fundamental no processo de identificação e acompanhamento de pessoas não-alfabetizadas. "Cada líder conhece com propriedade a condição das pessoas com as quais mantém contato, a realidade da comunidade em que atua", afirmou.

O 2º vice-presidente da Fundação Espírita do Paraná, Reginaldo Araújo, disse que o programa é um instrumento de resgate da cidadania e da dignidade. "Estas são as razões de estarmos aqui na soma de esforços com o Governo do Estado", disse. A entidade é parceira do programa e tem unidades em todos os municípios do Estado.

O programa Paraná Alfabetizado está em sua 9ª edição. Nas últimas oito edições foram atendidos 460 mil jovens, adultos e idosos não alfabetizados. Somente em 2011, foram atendidos 35.622 pessoas. O programa é realizado pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com o com o governo federal, por meio do Ministério da Educação.

Fonte: Agência de Noticias do Paraná

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