De 1º a 7 de outubro a Igreja Católica comemora a Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro. “Vida Humana no Planeta” é tema deste ano. A ação faz parte da dinâmica de defesa da vida e começou a ser celebrada bem antes de sua oficialização pela CNBB, em 2005. O foco é a defesa da dignidade, da humanidade, e da a originalidade do embrião, do feto, do nascituro.

De acordo com a Pastoral Familiar, a atividade complementa a luta pela ecologia, pelos pobres, contra a fome, pela inclusão social, contra as injustiças e desigualdades. É um mutirão pelo cuidado e atenção com as gestantes e a educação para o amor convocando namorados, noivos e casais a serem promotores da vida. Segundo os organizadores, o direito à vida precede quaisquer outros direitos. Todas as culturas reconhecem o valor inviolável da vida.

Saiba Mais:

Porque a Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro?

A Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse dom precioso que recebemos de Deus. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Mas quem é o Nascituro?

É aquele ser humano que está no ventre materno antes que a mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.

Por que motivo a vida é um bem?

No homem, criado à imagem e semelhança de Deus, reflete-se, em cada fase da sua existência, “o rosto do seu Filho Unigênito… Este amor ilimitado e quase incompreensível de Deus pelo homem revela até que ponto a pessoa humana seja digna de ser amada por si mesma, independentemente de qualquer outra consideração: inteligência, beleza, saúde, juventude, integridade, etc. Numa palavra, a vida humana é sempre um bem, porque “ela é, no mundo, manifestação de Deus, sinal da sua presença, vestígio da sua glória” (cf. Evangelium vitae, 34; Dignitas Personae, 8).

Assistimos hoje a novos desafios que nos pedem ser voz dos que não tem voz. A criança que está crescendo no seio materno e as pessoas que se encontram no ocaso de suas vidas, são exigências de vida digna que grita ao céu e que não pode deixar de nos estremecer. (DA 467).

Como Discípulos Missionários, somos chamados para defender e promover a Vida humana no Planeta.

Como a Pastoral da Criança atua em favor do Nascituro?

Entre as ações da Pastoral da Criança está o apoio integral às gestantes pobres ou em situação de risco. Atualmente, a entidade acompanha mais de 85 mil gestantes em 4.117 municípios de todos os estados brasileiros.

A Pastoral da Criança durante o ano promove "mutirões em busca das gestantes" nas quase 43 mil comunidades acompanhadas. Durante o mês que acontece o mutirão, os líderes comunitários vão identificar as gestantes e convidá-las a participar da Pastoral da Criança. O acompanhamento das gestantes é uma das prioridades da Pastoral da Criança. Entre as principais causas de mortalidade infantil estão as afecções neonatais (27%), que poderiam ser evitadas com um pré-natal de qualidade e orientação às mães sobre saúde, higiene, nutrição e cidadania.

Mensalmente, mais de 131 mil líderes comunitários acompanham 1,2 milhão de famílias e 1,5 milhão de crianças menores de seis anos nas comunidades pobres do Brasil. O objetivo é o desenvolvimento integral das crianças, desde a sua concepção, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações preventivas e baseadas na multiplicação de conhecimento e solidariedade.

 

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Colaboração: CNBB Sul4