As ações básicas desenvolvidas pela Pastoral da Criança no Brasil e em mais 19 países em favor da gestante e do desenvolvimento integral das crianças pobres foram destacadas hoje, dia 11, durante o 14º CBCENF (Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem) na agenda do eixo temático “A Enfermagem e o Terceiro Setor”. Assessora técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, a enfermeira Ana Ruth Rezende Góes abordou as possibilidades de atuação dos profissionais no terceiro setor na palestra “A Inserção da Enfermagem na Pastoral da Criança”. O evento – de 8 a 11 de agosto – reuniu em Curitiba cerca de 7 mil congressistas entre profissionais, estudantes e convidados de todo o país.
Em sua exposição, Ana Ruth falou da motivação pessoal para dedicar 26 anos às atividades da Pastoral da Criança. “Como enfermeira e missionária leiga, encontrei na Pastoral da Criança um espaço privilegiado de evangelização e de educação em saúde que é o grande problema nos bolsões de pobreza”. E lembrou o compromisso social “a enfermagem é uma profissão de cuidado”, destacando características da entidade que possibilitam a inserção dos profissionais.
“A Pastoral da Criança tem formas de levar o conhecimento técnico científico no cuidado com as gestantes e crianças de maneira muito simples”, frisou Ana Ruth ao citar a conexão entre a ciência e a prática ou a interação entre o simples e o tecnológico que marcam as ações da entidade. A capacidade de organização; a mãe como primeira e principal cuidadora da criança; a promoção social e ocupacional são outras características desse trabalho.
Além de um perfil geral e números da Pastoral da Criança, Ana Ruth descreveu a metodologia de capacitação dos milhares de voluntários e definiu as razões para os bons resultados alcançados na redução da mortalidade infantil, na desnutrição e na violência familiar. Transparência na utilização de recursos e no sistema de informação; ações simples realizadas em grande escala e por pessoas de baixa escolaridade; seleção de prioridades do ponto de vista epidemiológico e executado por mulheres – 92% são voluntárias, completou a assessora.
Shirley Galupo
Assessoria de Comunicação
Coordenação Nacional da Pastoral da Criança
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