bombinha de asma

Pensando na saúde e na segurança das crianças, as líderes da Pastoral da Criança estão sempre em estado de alerta para perceber sintomas de doenças ou outras situações de risco. Com a asma e a bronquite, isso não é diferente. Além das medidas que ajudam a prevenir as reações alérgicas, é preciso estar atento quando os sintomas já se manifestaram e agir com rapidez para controlá-los.

Rosângela Rossato Pachulski, coordenadora da Pastoral da Criança em Apucarana (PR), conta que entre as crianças acompanhadas existem muitos casos de asma e bronquite. Ela tem um sobrinho, de 2 anos de idade, que é asmático e já soube de outros casos em que se esperou muito tempo até o atendimento médico, piorando as crises. Essa demora em procurar auxílio especializado ocorre, muitas vezes, porque os sintomas são confundidos com sinais de gripe.

Orientação e acompanhamento ajudam as mães que passam por dificuldades

Dra. Zilda

"Nunca se deve complicar o que pode ser feito de maneira simples".

Papa Francisco

"Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados".

Por isso, a orientação é sempre a mesma: "A gente aconselha a levar no pediatra logo no início da suposta gripe", afirma Rosângela. Além disso, quando percebem que a criança está doente, as líderes de Apucarana fazem mais de uma visita por mês àquela família. "Quando está assim, a gente vai toda semana, para ver se a criança está tendo um acompanhamento e fazendo o tratamento. E quando precisa, a gente veste a camiseta da Pastoral e acompanha a mãe ao posto de saúde", diz.

Essa prática também acontece na região da grande metrópole de Porto Alegre (RS). A coordenadora Grimalda Pereira da Luz relata que, quando encontram crianças com diagnóstico de bronquite ou asma, as visitas são intensificadas. As líderes “recomendam que observem o conselho médico e cuidado com a medicação, o resguardo, bem como evitar locais fechados e cuidar com a higiene da casa. Quanto à bombinha, elas orientam o uso conforme prescrição médica, se for o caso”, afirma.

Ana Regina Magalhães Carvalho, coordenadora em Cachoeira do Sul (RS), lembrou ainda do auxílio prestado pela Pastoral da Saúde, em diversos municípios em que está presente, reforçando as orientações e até produzindo xaropes (quando a equipe conta com o auxílio de um farmacêutico).

Legislação

É importante destacar que existe uma legislação específica para os medicamentos à base de plantas (fitoterápicos) e diretrizes técnicas para a fabricação e utilização de produtos naturais. A Resolução RDC 14/2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), determina que é preciso ter um farmacêutico responsável, para garantir a segurança de quem manipula e de quem usa esses remédios.

Portanto, não se deve utilizar medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde. Cuide das crianças e de sua família, seguindo as orientações de prevenção de crises e procurando um médico sempre que for necessário.

Foto: Jenny Rollo