4 passos 011- Prevenção

A prevenção é sempre a melhor iniciativa. As famílias, escolas e Igrejas podem colaborar com a Campanha da Fraternidade tendo esse objetivo central.  Ainda é pouco conhecido o volume de pessoas e o estrago provocado pelo tráfico de pessoas. Divulgar a campanha, a seriedade do problema e o que as pessoas devem fazer para não cair no tráfico, é uma forma de prevenção. Outras orientações:


1) Duvide sempre de propostas de emprego fácil e lucrativo e leia atentamente o contrato de trabalho e busque informações sobre a empresa contratante. A atenção é redobrada em caso de propostas que incluam viagens nacionais e internacionais.

3) Evite tirar cópias dos documentos pessoais e deixá-las em mãos de parentes ou amigos.

4) Deixe endereço, telefone e/ou localização da cidade para onde está viajando.

5) Informe-se sobre endereços e contatos de consulados, ONGs e autoridades da região.


2 - Assistência às vítimas 

A assistência, cuidado e atenção às vítimas é uma tarefa perigosa e não deve ser feita de maneira isolada. O traficante normalmente esta envolvido com tráfico de drogas e de armas. No Brasil, existe uma rede chamada “um grito pela vida”, que reúne diversas instituições, inclusive religiosas. É uma boa maneira de se envolver no trabalho de assistências as vítimas.

 

SAIBA MAIS

Tráfico de pessoas: fique atento a essa realidade!

Pastoral da Criança do estado do Pará assume compromisso contra o tráfico humano

3- Denúncia

Denunciar os casos  de tráfico humano é uma das formas de combater esse crime. No primeiro semestre de 2013, houve 263 denúncias de tráfico humano pelo telefone 180. As pessoas que se encontram fora do Brasil, podem denunciar e solicitar ajuda procurando a Embaixada ou o Consulado mais próximo.

Saiba mais: Tráfico de pessoas movimenta 3bilhões

4- Incidência Política

Incidência política é a pressão que a sociedade e movimentos sociais fazem, a partir de um problema. A tarefa de repressão ao tráfico humano não é da Igreja. A tarefa da igreja é denunciar esses casos e levar às autoridades competentes as situação conhecidas. Eles que tem o poder e a delegação de fazer o combate. Hoje, esses órgãos estão muito interessados em colaborar.  Através da Igreja como um todo, somos chamados a colaborar com o governo e cobrar que ele faça sua parte no combate ao tráfico humano, através da investigação das denúncias e desarticulação das quadrilhas.

Cada cidadão deve estar atento também para outras formas de tráfico, como o tráfico de crianças, o tráfico para extração e venda de órgãos e o tráfico para exploração sexual infantil.
Em caso de Tráfico de Pessoas, denuncie!