A mulher que se tornou ícone na Igreja do Brasil e do Mundo por salvar vidas de crianças com o simples método do soro caseiro que resultou na redução da mortalidade infantil no país é homenageada em Missa Natalícia. 76 anos completaria dia 25 de agosto de 2010, a médica pediatra que morrera no dia 12 de janeiro, no terremoto do Haiti Dra. Zilda Arns Neumann.
A Missa presidida pelo padre cantor e radialista Reginaldo Manzotti e concelebrada pelos padres Ademar Roever, assessor da Pastoral da Criança e José Carlos, procurador da Arquidiocese de Curitiba, fez parte de uma série de destaques e homenagens que Pastoral da Criança recebeu ao longo do mês de agosto de 2010.
Entre líderes e coordenadores da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa, fiéis da comunidade Nossa Senhora de Guadalupe no centro da capital paranaense lotaram a Igreja. A celebração solene foi transmita ao vivo pela Rádio Evangelizar AM de Curitiba e por centenas de outras rádios no Brasil.
O padre Manzotti que tem conquistado espaço no setor radiofônico Nacional e Internacional fez emocionar amigos, parentes, líderes e missionários da Pastoral da Criança ao falar sobre o seguimento da Dra. Zilda a Jesus de Nazaré. Soube compreender a mensagem do Evangelho. Refletiu a Luz da Palavra de Deus o trabalho da médica que se empenhara para transformar a realidade do Brasil. Levara amor e mensagem de vida às famílias, crianças, doentes e a idosos.
O filho da Dra. Zilda coordenador da Pastoral da Criança Internacional Dr. Nelson Arns fez memória de sua mãe chamando atenção para a metodologia da Missão da Pastoral da Criança que conduz famílias para autonomia e cidadania invés de substituir ao que é próprio da missão de uma mãe. Relembra a história da Virgem de Guadalupe que se manifestara ao simples índio Diego. Missão de divulgar a aparição da padroeira da América Latina ao bispo do México. Manifestara que deveria agir a partir da mensagem transmitida ao humilde índio, assim a Pastoral da Criança transmite em suas Ações simples a vida em abundância para as crianças e famílias através das líderes voluntárias em suas comunidades.
A coordenadora da Pastoral da Criança de Joaçaba-SC Maria Aparecida Zeferino de Oliveira disse que a confiança através dos humildes, dos simples e de locais onde a vida é esmagada ela luta para brotar. Para Elcio Marques Barbosa da comunidade São José Operário em Curitiba, a Missa foi significativa para perceber a presença constante da Dra. Zilda, “mesmo estando junto de Deus celebramos sua existência no meio de nós. Ela continua presente em nossas comunidades pobres. Conheci Dra. Zilda em 2002, fazendo visitas a quatro famílias necessitadas. Havia duas crianças à beira da morte. Baixo peso. Anemia profunda. Dra. Zilda orientou e aconselhou o necessário para salvar a vida daquelas crianças. Isso marcou a vida de nossa comunidade”, recorda o episódio ao dizer que Dra. Zilda morreu trabalhando da mesma forma que trabalhou para salvar a vida das crianças de sua comunidade que estavam dentro da estatística das 127 mil crianças a cada mil nascidas vivas em que a mortalidade infantil sinalara no Norte do Paraná.
Ir. Núbia Maria da Silva (IMC)
Ação Comunicação Popular