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A ocorrência de alergia ao ovo é mais frequente nos primeiros anos de vida, geralmente devido às proteínas da clara (CASTELLO et al., 2004). A alergia ao ovo afeta 0,5% das crianças saudáveis, até 5% dos bebês com algum outro tipo de alergia e 50% das crianças com alergia de pele podem apresentar alergia a esse alimento.
A alergia ao ovo pode ser classificada como imediata ou tardia. A primeira ocorre em até quatro horas após a ingestão do ovo, e a segunda ocorre em período superior a este espaço de tempo.
Os sinais de alergias ao ovo são também relacionados ao sistema respiratório (nariz, pulmões), digestivo (síndrome da alergia oral) e pele (urticárias). A síndrome da alergia oral manifestada em vários tipos de alergia atinge a boca e faringe, incluindo início rápido de inchaço, vermelhidão, coceira e sensação de queimação de lábios, língua, pálato e garganta.
Segundo o Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia da SBP, 2012, o ovo (clara e gema) deve ser introduzido aos 6 meses, visando à aquisição de tolerância e à redução no risco de alergenicidade. Lembrando que frequentemente as mães oferecem para as crianças alimentos que já possuem ovo na sua composição, por isso não seria necessário retardar a sua introdução.
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