copa2

De quatro em quatro anos, holofotes do mundo inteiro se voltam ao país sede da Copa do Mundo de Futebol. E dessa vez é para o Brasil, que recebe as seleções que participam da competição, autoridades, torcedores e profissionais das mais variadas nacionalidades, para um evento que envolve muito mais do que acontece no gramado.

Papa Francisco destacou que esse é um momento de congraçamento universal, de reunião de vários povos, “na alegria que o esporte pode trazer ao espírito humano, bem como os valores mais profundos que é capaz de nutrir”.
 

O que fica da Copa das Copas

A realização de uma Copa do Mundo transforma rotinas de trabalho, economia, transporte, comércio, turismo, entre tantos setores da sociedade que se mobilizam para o evento. As pessoas vestem as cores de suas nações, decoram casas e empresas, se reúnem para assistir aos jogos e comentar o andamento do torneio – que neste ano está sendo chamado de Copa das Copas, pela qualidade da disputa em campo, pelas surpresas já registradas nos resultados e hospitalidade do povo brasileiro.

Mas nem sempre o clima é de festa. Nos últimos anos, e até mesmo durante alguns jogos, a Copa atual também foi alvo de críticas e preocupações, em escala mundial. Foram questionados os atrasos nas obras, a falta de planejamento, o remanejamento de verbas para atender às exigências de infraestrutura nos estádios e nas cidades que sediam o campeonato. Até mesmo receios relacionados à violência, tráfico sexual e de crianças foram mencionados.

Se por um lado, a população não pôde participar das decisões relativas à organização do evento e à aplicação de recursos, por outro, pode (e deve) ficar atenta ao que será feito daqui para a frente.
 

Futuro

Como bem tratou em texto com algumas reflexões sobre os prós e contras da Copa, Dom Murilo S.R. Krieger, Arcebispo de Salvador (BA), transmite uma mensagem de esperança: “Aproveitemos esta oportunidade para descobrir que é possível sonhar com um mundo de paz – afinal, a terra é redonda, como a bola de futebol...”.

Esperamos, sinceramente, que o legado dessa Copa do Mundo possa ir além das construções de última geração e das lembranças de boas jogadas e confraternizações. Que o espírito patriota despertado nos dias de jogos do Brasil seja lembrado nas atividades do dia a dia e, principalmente, na época de ir às urnas. Que o sucesso da Copa traga mais incentivo ao esporte, mas também à educação, à saúde, à segurança, entre outras necessidades básicas da população, apresentando este mesmo amor pelo Brasil ao escolher pessoas boas e competentes nas próximas eleições.

Afinal de contas, já estamos formando nossos futuros craques – as crianças que hoje vivenciam sua primeira ou segunda Copa do Mundo e que, daqui a alguns anos, demonstrarão seus talentos, dentro ou fora de campo.

 

 

Atendimento pelo SUS: conheça os direitos da gestante