13º CÍRCULO
UMA CRIANÇA QUE REPOUSA SATISFEITA NO COLO DE SUA MÃE
A importância do aleitamento materno
Salmo 131 (130)
13º CÍRCULO
UMA CRIANÇA QUE REPOUSA SATISFEITA NO COLO DE SUA MÃE
A importância do aleitamento materno
Salmo 131 (130)
12º CÍRCULO
AS DIFICULDADES DE UM RECÉM-NASCIDO
A solidariedade das mulheres salvam a vida de Moisés
Ex 2,1-10
Acolhida
1. Um fato da Vida que nos faz pensar
A Gracinda, líder da Pastoral da Criança, visitando as famílias, conheceu a Izabela, de oito meses, que veio com seus pais para a casa de um parente, pois eles perderam o emprego na roça. A criança tomava só um dedo de leite na mamadeira e ficava até uma semana com o instestino sem funcionar, dormia muito e estava em estado de desnutrição, não alcançava nenhum indicador de oportunidade e conquista. A Inês e a Mari, também são líderes da Pastoral da Criança e ajudaram a Gracinda, orientando os pais e parentes da Izabela. O cuidado com a alimentação foi fundamental para a recuperação da menina. A mãe começou a participar da Celebração da Vida, aprendeu cuidados essenciais da saúde, alimentação e como estimular a criança com muito carinho e amor. Passados três meses já estava engatinhando e fazendo seus barulhos, podemos dizer que ela já estava cantando. O médico do posto, que também a acompanhava perguntou para a mãe o que ela havia feito de diferente para tal recuperação. A mãe respondeu: "Graças ao carinho e esforço das líderes da Pastoral da Criança". Com 12 meses já havia começado a andar. As líderes da Paróquia São Cristóvão, da comunidade Vila Palmira que apresentam este fato, concluem que "esta é mais uma história da Luta e trabalho das mulheres da Pastoral da Criança".
2. Um texto da Bíblia que ilumina a Vida
2.1. Introdução à leitura do texto. Nosso texto de estudo mostra as dificuldades que passou a mãe de Moisés para conseguir salvar a vida de seu filho recém-nascido. Durante a leitura vamos prestar atenção nas várias mulheres presentes neste episódios e o que cada uma faz.
2.2. Leitura lenta e atenta do texto: Êxodo 2,1-10.
2.3. Perguntas para a reflexão:
o O que mais chamou a sua atenção neste texto? Por quê?
o Quantas mulheres aparecem neste episódio? E o que cada uma faz para salvar a vida de Moisés?
o Qual a figura feminina com quem você mais se identificou? Por quê?
o O que este episódio nos ensina em nossos trabalhos na Pastoral?
3. Celebrar e partilhar a Vida em forma de oração
Sugestões para a celebração
4. Voltar para casa e testemunhar a Vida Nova
Preparar o próximo encontro
AJUDA PARA O GRUPO
Nosso texto de estudo mostra todas as dificuldades que passou a mãe de Moisés, após o nascimento de seu filho. Havia o decreto de morte determinado pelo faraó. O menino corria risco de vida. O que fazer? Se faz necessário burlar a lei genocida do faraó. Surge então a idéia de lançar o menino numa pequeno cesto de vime trançado. Desta forma a vida do menino estar nas mãos de Deus, na esperança que uma família o acolhesse e lhe desse guarida. É a filha do faraó, a filha do opressor que estava matando as crianças, quem acolhe e cria o menino. A irmã de Moisés, que estava vigiando para ver o que aconteceria com o menino sugere que a mãe de Moisés amamentasse a criança. Desta forma, o menino acabou voltando para sua própria mãe, em sua casa. Através da filha do faraó, Deus conduziu Moisés de volta para sua família As mulheres presentes neste episódio, trabalhando juntas, salvam a vida do libertador do povo de Deus.
11º CÍRCULO
TUDO COMEÇA COM AS PARTEIRAS
As crianças são sinais da libertação que vem de Deus
Ex 1,8-22
Acolhida
1. Um fato da Vida que nos faz pensar
Maria de Lourdes Menon, morava em Ibituva/PR no ano de 1966 quando teve que mudar para o interior do Paraná numa comunidade que era Distrito de Catanduvas, chamada de Ibema. Ela nos conta: "eu estava grávida no oitavo mês e quando completou o nono mês comecei a sentir as primeiras contrações. Não conhecia ninguém no local, eu era muito jovem ainda apenas 18 anos, meu marido saiu em busca de ajuda, pois no lugar não tinha médico e nem hospital, então alguém indicou que na cidade vizinha, Campo Bonito, tinha parteira e foram buscá-la. Dona Odila Reolom na época tinha 53 anos, era como uma santa, me atendeu e junto dela lembro bem o que me deu mais força foi a Imagem de Nossa Senhora do Bom Parto e o terço que ela trazia consigo. Dona Odila acompanhou meu parto, nasceu uma linda menina. Ela ficou comigo até eu ficar bem, sempre me ajudando. Depois de um tempo engravidei por mais outras três vezes. As 4 filhas nasceram pela mão abençoada desta santa e heroina que tantas e tantas crianças ajudou a nascer. Esta mãe parteira ficava com a gente até ela ver que não havia mais perigo. Eu faço parte da Pastoral da Criança, quero ajudar com os conhecimentos que recebo nas capacitações e passo para outras mães e crianças. Nunca vou ser como a Dona Odila, mas me sinto feliz com minhas amigas da Pastoral da Criança e as famílias que atendemos. Peço a Deus e a Virgem Maria que a proteja e abençoe sempre a Dona Odila e também a Pastoral da Criança em todo o Brasil. Hoje ela está com 90 anos de idade, em sua cidade, Campo Bonito é a grande mãe e mestra da vida".
2. Um texto da Bíblia que ilumina a Vida
2.1. Introdução à leitura do texto. Nosso texto de estudo nos leva ao antigo Egito, onde o povo de Deus sofre uma dura opressão. No entanto, a resistência acontece com o nascimento das crianças. Durante a leitura vamos prestar atenção na atividade das parteiras.
2.2. Leitura lenta e atenta do texto: Êxodo 1,8-22.
2.3. Perguntas para a reflexão:
o O que mais chamou a sua atenção neste texto? Por quê?
o Como o texto descreve a opressão do faraó sobre as casas dos hebreus?
o Qual a atividade das parteiras em todo este episódio? Por que elas fizeram tudo isso?
o O que as parteiras ensinam para a nossa Pastoral da Criança?
3. Celebrar e partilhar a Vida em forma de oração
Sugestões para a celebração
4. Voltar para casa e testemunhar a Vida Nova
Preparar o próximo encontro
AJUDA PARA O GRUPO
O texto que aprofundamos hoje mostra dois pontos importantes para as casas das famílias do povo de Deus. Em primeiro lugar existem sempre muitas ameaças querendo a destruição das pessoas e das famílias. Todas as famílias, em qualquer tempo e lugar, passam por grandes riscos. O faraó simboliza toda a violência capaz de destruir o povo de Deus. Mas, em segundo lugar, existe gente pequena que enfrenta e vence os poderosos. As duas parteiras têm a coragem de contrariar o rei de todo o Egito e salvam a vida de muitas crianças! Sinal de muita coragem e temor de Deus. É o trabalho desta gente simples, serviço caseiro em defesa da vida humana ameaçada, que põe abaixo qualquer império ou poder. Como canta Maria no seu hino, é com esta gente simples que Deus "derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes!" (Lc 1,52).
10º CÍRCULO
APRENDER COM AS CRIANÇAS
Quem quiser ser o maior, que seja servo ou serva de todos
Mc 9,30-37
Acolhida
1. Um fato da Vida que nos faz pensar
Carlinhos, menino pobre, saiu do interior para morar na periferia da cidade. Na nova casa, achou jogado num cômodo uma Bíblia. Com seus seis anos de idade se interessou em guardar aquele livro, que nem sabia o que realmente era, mas ficou como um tesouro e sinal daquela mudança na vida do menino. Na medida que ia aprendendo a ler também aumentava o interesse em ler as páginas e ilustrações daquele grande tesouro em sus mãos. Seus familiares não davam nenhum incentivo para esta iniciativa do Carlinhos, nem a igreja freqüentavam. Mais tarde uma vizinha sentiu que o menino tinha grande interesse pelas religião e começou a levá-lo para a comunidade e fazer a primeira comunhão. Ele não deixou mais de ir para a Igreja. Hoje, já adulto e casado, participa da Pastoral da Criança, dá um testemunho de serviço aos irmãos e principalmente falando da sua história ajuda as pessoas a prestar atenção nas ações das crianças, pois podemos aprender muito com elas.
Nosso texto de estudo encerra o Primeiro Bloco destes círculos bíblicos. Este bloco se chama "Aprendendo com Jesus". No encontro de hoje Jesus nos convida a olhar para as crianças numa atitude de aprendizado, de discipulado. Devemos ser como as crianças: pequenas, desarmadas, indefesas. Vivemos numa sociedade em que a riqueza, o poder, a ostentação e o domínio são os valores determinantes. Jesus nos ensina a olhar para uma criança em busca de um exemplo de vida.
2. Um texto da Bíblia que ilumina a Vida
3. Celebrar e partilhar a Vida em forma de oração
Sugestões para a celebração:
4. Voltar para casa e testemunhar a Vida Nova
Preparar o próximo encontro
AJUDA PARA O GRUPO
O texto nos mostra que Jesus enfrenta resistências de onde ele menos esperava: do grupo de discípulos. Os discípulos não entendem as conseqüências que a ação de Jesus vai provocando. Eles ainda estão presos aos esquemas antigos, ao "fermento dos escribas e dos fariseus". É muito difícil mudar de cabeça e de opinião. A novidade não penetra em nossas cabeças com muita tranqüilidade. A conversão é uma necessidade constante. Entre os discípulos ainda se perde tempo discutindo sobre quem seria o maior dentro do grupo. Disputam cargos e posições. Não entenderam nada da proposta de Jesus. Ainda estão mergulhados na mentalidade da competição e da hierarquia.
Jesus coloca então uma criança no meio deles. Uma criança que não pensa em subir, em se apoderar de cargos, que não busca mandar e ser obedecida. Uma criança, simbolizando a vida tranqüila entre brincadeiras e amizade. A criança é símbolo das relações dentro do Reino de Deus. Se não nos tornarmos como crianças, se não acolhermos uma criança como se ela fosse o próprio Jesus, demonstramos que ainda estamos mergulhados na mentalidade da competição e do poder.