Olá, líderes:
Antes de mais nada, Feliz Ano Novo! Que todas as bençãos de Deus caiam sobre vocês e que este ano seja muito abençoado.
Como sabemos, a missão da Pastoral da Criança é trazer vida em abundância. E para isso precisamos garantir a vida. Mas este mês vamos falar novamente sobre os óbitos que ocorrem com crianças acompanhadas pela Pastoral.
Nenhum de nós espera ou quer saber de óbito de criança, e a dor deve ficar maior ainda para vocês quando acontece com aquelas crianças que visitam ou acompanham durante a gestação da mãe, entretanto, algumas mortes infelizmente acontecem.
No Caderno do Líder, temos a 3ª parte onde vocês, líderes, anotam quando esses óbitos acontecem. Esses dados devem ser repassados para a pergunta 35 da FABS.
Porque esse dado é importante? Para sabermos como estão os atendimentos de urgência e emergência das nossas Unidades de Saúde, bem como dos nossos hospitais e como poderemos melhorá-los, para garantir a vida das gestantes e crianças e também, por tabela, das outras pessoas que precisam desse atendimento.
Quando vocês anotam, na frente da FABS, que ocorreu uma morte, e esta não vem relatada no verso, nós, da coordenação nacional, não temos como saber se essa morte ocorreu mesmo ou se foi distração na hora do preenchimento. Como não temos como saber, classificamos como óbito não informado.
Isso gera uma cartinha que é enviada para o setor junto com a FABS para saber se houve realmente a morte ou se foi um engano de preenchimento. A FABS deve ir para o ramo e do ramo para a comunidade para verificação.
Tanto no caso de ter ocorrido a morte ou ter sido um engano de preenchimento, a carta que está junto à FABS deve ser preenchida e devolvida para Curitiba. Esta FABS já foi cadastrada no sistema, apenas volta a carta com a história para confirmação do óbito ou dizendo que foi um engano.
Atenção: nos dois casos a carta deve ser devolvida para Curitiba.
O que vem ocorrendo é o não devolvimento da carta e nós ficamos com essas mortes não informadas, gerando um percentual de 20 a 23% de mortes não informadas no decorrer do ano, na Pastoral da Criança.
Para nós, esse dado é muito preocupante, por não termos certeza se essas mortes aconteceram ou não.
É muito importante, na hora do preenchimento da FABS, vocês estarem atentos e revisarem os dados preenchidos antes de enviar para Curitiba.
Pedimos também a colaboração dos coordenadores de ramo para quando assinarem a FABS, verificarem se ocorreu ou não morte no mês. Caso tenha ocorrido óbito de crianças, verificar se o relato está no verso da FABS . Caso não tenha o relato, pedir para a coordenadora de comunidade levar de volta e providenciar esse dado com o líder que acompanhava a criança para que relate o óbito.
Estamos aguardando sugestões de temas para conversarmos sobre eles em 2015. Até o próximo mês.
Thereza Kaiser Baptista
Assistente Técnica da Pastoral da Criança