Dom Aldo2014 é considerado ano facultativo pela criação do clima de expectativa da Copa e pelas eleições. O que fazer e como fazer para entreter a atenção das nossas crianças durante as férias prolongadas? Não descuidemos do acompanhamento que deve ser dado aos filhos, de forma ativa e vigilante. Os pais não devem deixar suas crianças soltas por aí, por vários motivos. Primeiro, em junho e julho prevê-se surtos de viroses ou gripes fortes com a mudança de tempo. A nutrição adequada previne ou evita males maiores, além de garantir a vida saudável para todos. Segundo, dada a folga da escola, os pais precisam dar maior atenção aos filhos em casa, evitando que as crianças sejam induzidas à brincadeiras inconvenientes e perigosas.

A Pastoral da Criança oferece sua experiência pedagógica sugerindo uma série de brincadeiras criativas que estimulam o desenvolvimento integral das crianças e dos próprios pais e irmãos maiores. Consultando o Guia do Líder e subsídios específicos, nós encontramos abundante material sugestivo. Muitos brinquedos são confeccionados a baixo custo, envolvendo a família no cuidado com material seguro, livre de venenos e outros perigos, entre outros, a mania de consumir. Cabe aos pais evitar botar nas mãos das crianças, desde pequeninas, coisas que as seduzem, mas que não educam. Se não lhes damos orientação, em pouco espaço de tempo, elas arrebentam tudo e exigem mais.

Que as férias prolongadas não se transformem em lamentos, descuidando das crianças. Que acompanhamento nós lhes damos? Com quem estão andando? Como transmitimos valores? Sabemos que a vida é feita de ganhos e perdas, estímulos e oportunidades, possibilidades e limites. Estamos conseguindo formar a mente sadia das crianças, desde pequenas? Em nossas visitas às famílias tentamos envolver o mais possível as mães e, provavelmente, maridos e filhos maiores, chamando a atenção sobre a importância de acompanhar a trajetória das crianças, no processo de ensinar, aprender habilidades?

A esse propósito, muitas mães deixam seus filhos em creche, para trabalhar e conseguir sustentar a família. A política das creches torna-se programa de governo. Vamos ter que pensar como fazer para nos entrosar com a direção das creches e com as "tias" nas ações básicas da Pastoral da Criança. Assunto para a próxima vez. Um abraço a todos.