Nossas lideranças da Pastoral da Criança podem sugerir aos bispos encarregados em cada Diocese, que estamos dispostos a levar os jovens à visitação das famílias, ao Dia da Celebração da Vida, além de outras ações habituais de nossas práticas exitosas. Com esse convite, certamente, poderemos contar com a adesão de novas lideranças juvenis engrossando as fileiras dos que abraçam a missão de salvar vidas. Ao nosso convite corresponde o lema da CF 2013: “Eis-me aqui, envia-me” (Is. 6, 8).

Há milhares de jovens que, se forem convidados para participar de nossa vida e missão, corresponderão ao chamado do Senhor! Através da ilustração das atividades básicas da Pastoral da Criança os jovens podem ser ajudados a valorizar mais a vida das famílias, sobretudo das gestantes e das crianças, incluindo a própria família e as pessoas idosas. Nesse sentido, a Semana Missionária, realizada nas Dioceses do Brasil, prepararão os jovens, entre outros, provenientes de vários países, para celebrar a Jornada Mundial da Juventude, de 23 a 28 de Julho de 2013, no Rio de Janeiro.A Pastoral da Criança, cuja missão é salvar vidas e trazer vida em abundância para todos (Jo 10,10) se integra aos jovens desejosos de seguir o Mestre pelo caminho da verdade, da justiça e da paz. Acolhendo o sonho dos jovens ,a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estimula a organização do Setor Juventude, a partir da Campanha da Fraternidade de 2013. O que os jovens esperam da Igreja e o que a Igreja espera dos jovens? Suas expectativas apontam para a evangelização da própria juventude, necessitada de orientação na fé e de encorajamento diante das contradições da vida moderna a serem superadas, como o envolvimento de jovens com as drogas e com a criminalidade. Muitos jovens esperam que a Igreja olhe mais para as situações de risco e de abandono que incidem sobre as decisões a serem tomadas, como a capacitação qualificada para lhes garantir ocupação e renda. O futuro dos jovens depende do que lhes está sendo oferecido como oportunidade no presente. Não pode faltar amor pela vida, o respeito pela dignidade da vida das pessoas, da família e da sociedade, a educação para o trabalho e para o convívio social, o espirito cívico e religioso para construir a cidade e a cidadania, com os direitos respeitados e os deveres cumpridos.

 

 

Dom Aldo Di Cillo Pagotto - Presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança e Arcebispo da Paraíba