Papa Francisco - Um futuro solidário
“O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade ... Além da racionalidade científica e técnica, na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e profundamente solidária”.
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Dra. Zilda Arns Neumann, pioneira na luta pela vacinação
Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança, também foi a idealizadora da 1ª campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, em 1980. Em visita ao estado do Paraná, Dr. Alberto Sabin, em conjunto com Dra. Zilda, ajudou na elaboração da campanha no estado, estratégia que depois foi adotada em todo o país.
O cartão de vacinas
Em muitos lugares a criança já sai da materninade com a caderneta da Criança, mas em outros lugares não. Quando não dão na hora do parto a caderneta, é preciso que a mãe leve na unidade de saúde para registrar a criança e receber lá o cartão da criança que contém as vacinas e seguir bem a orientação do cartão.
Na Pastoral da Criança nós pesamos a criança cada mês e também orientamos sobre as vacinas. É bom se increver na Pastoral da Criança para receber aquele reforço grande, pesar a criança a cada mês na própria comunidade e ser orientado para vacinação de rotina. Então, a gente não deve relaxar, porque muitas vezes o sarampo pode matar, outras doenças também aparecerem muito forte e a mãe pode ficar com consequencias graves. É uma responsabilidade da família, da sociedade e do governo de fazer com que essa criança se crie com saúde, com alegria, com as vacinas e com tudo a que tem direito.
Escute outras declarações da Dra. Zilda Arns Neumann sobre vacinas:
Experiências no interior do Brasil
Nelson Arns Neumann, em sua atuação como médico missionário no interior do Maranhão, lembra das iniciativas que a Pastoral da Criança realizou para que as crianças de comunidades isoladas fossem vacinadas. Em Lago do Junco, uma líder da comunidade de Ludovico, viajou 18km para solicitar que as vacinas fossem levadas até sua comunidade, e assim as crianças recebessem a imunização. Para atender esse pedido, a prefeitura passou a disponibilizar um carro para levar as vacinas, quatro vezes ao ano, até a comunidade. Na cidade de São Luiz Gonzaga os líderes da Pastoral da Criança também fizeram mobilização e solicitação de vacinas. No ano de 1989 a cidade estava com um dos piores índices do Brasil. Ao final de um ano de mobilização, 89% das crianças estavam imunizadas e o município recebeu premiação do UNICEF.
Já no estado do Ceará, na cidade de Camocim, Dr. Nelson lembra da visita que realizou com a enfermeira Sílvia da FSESP, em 1988. Após a embarcação prometida não chegar, eles pediram ajuda de pescadores locais para levar a vacina até a ilha vizinha. Caminharam cerca de 20km, vacinando as crianças, explicando e conscientizando as famílias sobre a importância da imunização das crianças.
Vacinação em dia é tema de Celebração da Vida em Minas Gerais
O ramo Nossa Senhora Aparecida, de Poços de Caldas (MG), falou sobres as vacinas na Celebração da Vida do mês de abril 2013. Com apoio dos técnicos de enfermagem da Santa Casa, as famílias e crianças puderam participar de uma roda de conversa sobre higiene e vacinação em dia.
Após a conversa, as líderes fizeram a verificação da carteira de vacinação das crianças e orientaram os pais sobre a importância de manter a vacinação em dia, observando o calendário e ficando atentos as campanhas que o Ministério da Saúde lança. As crianças também receberam um kit de higiene pessoal, com escova e creme dental, shampoo e sabonete.
Segundo o coordenador do setor de Poços de Caldas, Pedro Neto, todos gostaram do assunto, “todas as crianças do ramo, que não estavam com a carteira de vacinação em dia, procuraram a unidade de saúde para regularizar as vacinas, nossa ação foi um sucesso.”