Foto: André Porto
As infecções respiratórias agudas são um dos principais problemas de saúde entre as crianças menores de cinco anos. Como prevenir essas infecções é o tema da entrevista com Regina Reinaldin, enfermeira que compõe a equipe técnica da coordenação nacional da Pastoral da Criança.
Quais são as doenças respiratórias agudas mais frequentes nas crianças? Que orientações bem práticas, as famílias podem seguir para a prevenção dessas doenças?
As mais frequentes são: rinites alérgicas, asma, sinusite, bronquites crônicas, enfisemas e pneumonias. Todos nós devemos evitar permanecer em locais fechados com fumaça de cigarro; fumaça do fogão à lenha; tomar a vacina contra a gripe todos os anos antes do inverno chegar; manter a casa sempre limpa, retirando toda a poeira do chão, dos móveis e objetos; lavar regularmente, os tapetes, as cortinas; e trocar toda a roupa de cama uma vez por semana.
Foto: Marcello Caldin
Regina Reinaldin - Enfermeira da Pastoral da Criança
Nós sabemos que muitas famílias ainda dão chás e remédios para as crianças, por conta própria. Qual é o perigo disso?
Isso é errado. Porque o uso dos medicamentos sem serem receitados pelo médico podem agravar a doença, comprometer o tratamento, a pessoa pode ter reações alérgicas a esse medicamento e o mais grave: pode levar à morte.
E se a criança já está com a infecção respiratória, como se deve proceder?
Se a criança não recebe o tratamento certo e a tempo, ela pode morrer. Por isso, quando a criança apresentar infecção respiratória, a mãe, o pai, a família, deve levar ao médico o mais rápido possível e continuar amamentando seu filho. Dar os medicamentos na dose, nos horários e no tempo recomendado pelo médico.
Leia a entrevista na íntegra: Entrevista com Regina Reinaldin - Infecções respiratórias agudas (.PDF)
Como a Pastoral da Criança faz
Líderes promovem Rodas de Conversa sobre as infecções respiratórias durante o inverno
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
1240 - 06/07/2015 - Infecções respiratórias agudas
Infecções Respiratórias Agudas: como identificar
Infecções Respiratórias Agudas (IRA) são doenças que duram cerca de uma semana, e são causadas por micróbios que atacam o sistema respiratório. Rinite, sinusite, asma, bronquite e pneumonia fazem parte desse grupo. Veja aqui como evitar e como reconhecer os sintomas de algumas dessas doenças.
Sinusite e Rinite
Sinusite
A sinusite é uma doença muito comum em crianças. É a inflamação da mucosa que reveste os seios da face.
A sinusite pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus, ou por fatores alérgicos. Poeira, choque térmico e cheiros ativos são listados como desencadeadores da rinopatia alérgica. Exposição a determinados agentes químicos e alterações na anatomia nasal ou dos seios da face fazem parte do outro grupo de responsáveis pela sinusite.
Rinite
A rinite alérgica é uma reação alérgica da mucosa nasal a determinados antígenos (substâncias ativas que ao entrarem em contato com o organismo provocam a produção de anticorpos). Os fatores desencadeantes da rinite alérgica podem ser alimentos, animais, ácaros, poeiras, drogas ou substâncias químicas.
Asma e bronquite
A asma, conhecida também no meio popular como bronquite asmática ou ainda bronquite alérgica, é uma doença que atinge os pulmões e que se caracteriza também por uma inflamação crônica dos brônquios. Apesar dos avanços da ciência, com novas medicações e tratamentos, a asma ainda traz muito sofrimento e é uma doença que se não bem controlada, pode levar à morte.
Saiba mais: Asma: pequenos cuidados ajudam a prevenir as crises e Qual a diferença entre asma e bronquite?
Pneumonia
A pneumonia é uma infecção respiratória grave. Se a criança não receber o tratamento certo e a tempo, pode morrer. Por isso quando a criança apresentar algum sinal de infecção respiratória, a mãe, pai ou familiar deve ser orientado para que: leve ao médico o mais rápido possível; continue a amamentar; dê os medicamentos na dose, nos horários e pelo tempo recomendado pelo médico; volte ao serviço de saúde no dia marcado ou a qualquer momento, se o bebê não apresentar melhora ou piorar.
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