As infecções respiratórias trazem grande sofrimento para as crianças e muita preocupação para os pais. É comum nessa época do ano, com as baixas temperaturas em algumas regiões do Brasil, ver postos de saúde e ambulatórios completamente lotados de crianças que apresentam sintomas semelhantes: febre, coriza, tosse... Uma dúvida sempre fica no ar: até quando é possível "deixar a criança em casa" e esperar passar? O conceito muitas vezes comum de que "gripe sara sozinha", ou com um chá e até automedicação, pode trazer consequências graves. Uma delas é a pneumonia.
Em 2012, no Dia Mundial contra a Pneumonia (12 de novembro), a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que a doença é a que mais mata crianças menores de cinco anos, sendo a estimativa de 1,2 milhão em todo o mundo. Desses óbitos por pneumonia, mais de 99% seriam registrados em países em desenvolvimento como o Brasil, o que faz com que a OMS tenha reforçado o combate à doença. De acordo com a organização, a pneumonia é um dos problemas com maior possibilidade de solução no cenário da saúde global. (www.agencia.fiocruz.br/pneumonia) Uma das soluções mais eficazes, além de todas as medidas de prevenção, é que, quando diagnosticada a doença, o tratamento tenha início imediato, ou seja, a criança tenha acesso ao antibiótico o quanto antes. Com base nesses dados é que a Pastoral da Criança lançou a Campanha "Antibiótico: primeira dose imediata", que tem por objetivo fazer com que, em caso de pneumonia, a criança já receba a primeira dose do antibiótico na Unidade de Saúde, evitando a demora no início do tratamento, demora essa que, em muitos casos, pode ser fatal.
Saiba mais:
http://www.brasil.gov.br/saude/2012/04/pneumonia
http://www.mdsaude.com/2009/02/quais-sao-os-sintomas-da-pneumonia.html
http://guiadobebe.uol.com.br/antibiotico-vilao-ou-mocinho/
SBP: Infectologia
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