Foto: Aleksander Zagdański
A recomendação dos órgãos oficiais sobre o banho de sol é contraditória. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que não deve haver exposição intencional ao sol sem uso de proteção solar, especialmente em indivíduos com maior risco de câncer de pele (pele clara, história familiar de câncer de pele, e outros). E que os indivíduos com risco de deficiência de vitamina D devem ser monitorados, utilizar fontes dietéticas de vitamina D e, quando necessário, suplementação vitamínica.
Entretanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria, em seu Manual de Nutrologia (2012), recomenda a exposição direta da pele à luz solar a partir da segunda semana de vida, sendo suficiente a cota semanal de 30 minutos se a criança estiver usando apenas fraldas (6 a 8 minutos por dia, três vezes por semana) ou de 2 horas (17 minutos por dia) se só a face e as mãos estiverem expostas ao sol.
A Pastoral da Criança segue a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, pois é a recomendação oficial do Ministério da Saúde.
Fonte:
1.Leccia MT. [Skin, sun exposure and vitamin D: facts and controversies]. Annales de dermatologie et de venereologie. 2013;140(3):176-82.
2.http://www.sbd.org.br/publicacoes/consenso-brasileiro-de-fotoprotecao/
3. SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de Nutrologia, 2012.
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