SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sintomas da COVID-19 podem variar desde um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendos os sintomas mais comuns:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Dor "tipo sinusite"
  • Perda de apetite
  • Perda de olfato e/ou paladar
  • Cansaço
  • Dores musculares, no peito, nas costas
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar

Alguns pacientes apresentam sintomas gastrointestinais como nauseas, “dor de estômago” e diarreia. Também podem apresentar nariz entupido, dor de cabeça, conjuntivite, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas com COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes.

Estes pacientes devem ser acompanhados diariamente com acompanhamento de sintomas, temperatura para detectar febre e oximetria digital para detectar hipóxia (falta de oxigênio no sangue e nos tecidos/órgãos).

 No entanto, pessoas de todas as idades que apresentam dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito, devem procurar atendimento médico imediato.

 
Alerta da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)
 

A ENORME IMPORTÂNCIA DE DETECTAR HIPÓXIA SILENCIOSA

A hipóxia é quando o oxigênio do sangue diminui, sendo insuficiente para os tecidos do corpo.

Os pacientes com pneumonia grave (que é quando a pneumonia causa hipóxia) necessitam internamento hospitalar. A maioria desses pacientes são os que têm mais de 60 anos e que têm doenças crônicas como diabetes, insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, imunidade baixa, insuficiência crônica dos rins. 

Fundamental detectar o 1° sinal de hipóxia (falta de oxigênio) através da oximetria digital, pois muitos pacientes têm hipóxia sem se queixarem de falta de ar, que é a HIPÓXIA SILENCIOSA. A oximetria digital é medida por um aparelhinho, chamado oxímetro, colocado no dedo. O nível de oxigênio deve ficar acima de 95%.

Os pacientes com covid devem medir a oximetria digital diariamente, principalmente os pacientes com mais de 60 anos e todos os que têm doenças crônicas que os colocam no “grupo de risco para covid grave”. Para isso é preciso ter acesso ao oxímetro, normalmente usado pelo sistema de saúde.

Algumas ideias podem ser colocadas em prática na comunidade para que as pessoas que precisam possam ter acesso:

- Falar com o município para comprar oxímetros e deixar em consignação com os pacientes em risco.

- Falar com empresários do município para comprarem e disponibilizarem para a comunidade.

- Quem comprou e já superou a COVID, poderia deixar seu aparelhinho para outras pessoas da comunidade usarem.


Atenção: A pneumonia com hipóxia (oximetria menor que 95%) geralmente ocorre ao redor do 7° dia de sintomas (entre o 5° e o 9° dia na maioria dos pacientes).


Fontes:

Sociedade Brasileira de Infectologia divulga conteúdo atualizado sobre o novo coronavírus

Ministério da Saúde

Organização Panamericana de Saúde (OPAS)

 

Como é feito o diagnóstico da COVID-19?

O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença de critérios clínicos:

  • Pessoa com com sintomas de “resfriado ou gripe”, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória.
  • Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no tórax OU saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exames laboratoriais:

  • De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VCR).
  • Imunológico (teste rápido) que detecta, ou não, a presenção de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas.

O diangóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.

Fonte: Ministério da Saúde.

 

 


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