DGAE–2019/23

Para o quadriênio 2019-2023, as diretrizes foram estruturadas a partir da concepção da Igreja como “Comunidade Eclesial Missionária”, apresentada com a imagem da “casa”, “construção de Deus” (1Cor 3,9). Em tudo isso, as Diretrizes – aprovadas pelos bispos do Brasil – convidam todas as comunidades de fé a abraçarem e vivenciarem a missão como escola de santidade.

As novas Diretrizes estão organizadas a partir de quatro pilares: a Palavra, o Pão, a Caridade e a Missão. Merece destaque no texto a atenção dada à realidade urbana, com suas possibilidades e desafios, lugar onde a Igreja é chamada a ser presença. Em sintonia com as Diretrizes, as Igrejas particulares, organismos, pastorais e demais instâncias eclesiais, se debruçarão na revisão e elaboração de seus planos locais.

Objetivo Geral:

EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude.

Os quatro pilares - reforçam que a casa é onde as pessoas são identificadas pelo nome, pelo jeito, onde têm história. Na proposta das diretrizes, a casa é sustentada por quatro pilares essenciais:

a) O pilar da Palavra de Deus que fundamenta a iniciação à vida cristã, favorece a leitura orante da Palavra de Deus e permite construir comunidades em torno da Palavra de Deus.

b) O pilar do Pão é a casa sustentada pela liturgia e alimentada na espiritualidade; e ainda estrutura a vida humana sob os valores da fé cristã e, cuida do outro como irmão.

c) O pilar da Caridade é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis. A caridade desafia o cristão para defender a vida em todos os sentidos.

d) O pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária.

A realidade urbana, fragmentada, carregada de luz e de sombras, mas também cheia de potencialidades, é definida muito mais do que um lugar social geográfico mas como uma mentalidade e cultura. “Nesta realidade a Igreja é convidada a ser presença. Como casa. Como comunidade eclesial missionária”.

As diretrizes, apontam para um rumo muito bonito, porque partem de uma perspectiva de encontro com Deus e com os irmãos, numa dinâmica de acolhida, de portas abertas, de ir ao encontro, de espera e acolhida ativa para formar as comunidades.

As Igrejas e comunidades são convidadas, segundo o que propõe as novas diretrizes, a serem luzeiros no meio do mundo. As comunidades podem estar em qualquer lugar: no condomínio, numa praça, no trabalho. “Mas também nas paróquias, comunidades, nos colégios católicos, nas obras sociais”.

As novas diretrizes apontam para rumos e horizontes muito bonitos de avanço, de comprometimento apostólico e de comprometimento profético-transformador”.

A profecia não se dá apenas pela denúncia, embora seja fundamental hoje mais do que nunca, mas também pelo anúncio de um jeito novo de ser e de viver. “Os rumos são os mais bonitos, basta a gente entrar nesta história e caminho”.

Todas as instâncias, as pastorais e organismos, e as Igrejas particulares, toda vida eclesial precisam entrar mesmo neste rumo, na direção apontadas pelas Diretrizes. Seguir este caminho, acreditar no projeto e proposta. Vamos todos precisar, como todo a vida de Igreja, fazer um caminho de conversão, ler estudar, colocar na mente e descer para o coração para transformar em realidade”.

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