Julgar e documentos

Julgar
As crianças pobres de minha paróquia têm vida em abundância?

2º passo do Evangelho de Emaús: usar a Bíblia para iluminar a realidade - (Lc 24,25-27)

Então ele lhes disse: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!
Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?"
E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele.

Com a ajuda da Palavra de Deus, vamos transformar os fatos que nos parecem sinais de morte e de cruz, em sinais de vida e de esperança. Tudo aquilo que nos impede de caminhar pode ser transformado em forças e luz para ajudar na caminhada.

A Palavra de Deus é uma luz, e a luz serve para iluminar ao nosso redor. Então que ela sirva para entender o que Deus espera de nós e o que Ele quer nos dizer através dos textos sagrados.

Este é o segundo momento, o momento do JULGAR, de iluminar a realidade. Neste momento vamos usar, além da Bíblia, os Documentos da Igreja, documentos e materiais da Pastoral da Criança como luzes para os passos da caminhada.

Cada um de nós foi chamado por Deus para realizar essa missão que une fé e vida. E esse chamado, fortalecido e alimentado pela mística cristã, nos torna membros de uma única família: a Família Pastoral da Criança, chamada por Deus para servir aos mais empobrecidos de nossas comunidades em busca da vida plena para todos.

Iluminar a realidade

Bíblia
Uma pessoa se torna parte da família da Pastoral da Criança quando põe em prática a sua fé e vai ao encontro das crianças e gestantes de sua comunidade.

É como disse São Tiago: “Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática?
Podeis ver, pois, que alguém é justificado com base naquilo que faz e não simplesmente pela fé.” (Tg 2, 14.24).

Documentos da Igreja - Documento de Aparecida

DAp. nº 389 afirma: “Nossa missão, para que nossos povos tenham vida n'Ele, manifesta nossa convicção de que o sentido, a fecundidade e a dignidade da vida humana se encontram no Deus vivo revelado em Jesus. É urgente a tarefa de comunicar a nossos povos a vida plena e feliz que Jesus nos traz, para que cada pessoa, viva de acordo com a dignidade que Deus lhe deu.
Fazemos isso com a consciência de que essa dignidade alcançará sua plenitude quando Deus for tudo em todos. Ele é o Senhor da vida e da história, vencedor do mistério do mal e acontecimento salvífico que nos faz capazes de emitir um juízo verdadeiro sobre a realidade, que salvaguarde a dignidade das pessoas e dos povos.”

Jesus é o sinal do amor do Pai pelos homens. Por sua vida e pela sua morte demonstrou concretamente este amor. Nós que aceitamos a pessoa de Jesus pela nossa fé, tornando-nos assim seus discípulos, não podemos deixar de amar nossos irmãos e assim colaborar no anúncio e na realização do Reino de Deus, na sociedade.

DAp nº 144: “Ao chamar aos seus para que o sigam, Jesus lhes dá uma missão muito precisa: anunciar o evangelho do Reino a todas as nações (cf. Mt 28,19; Lc 24,46-48).
Por isto, todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz partícipe de sua missão, ao mesmo tempo que o vincula como amigo e irmão. Desta maneira, como Ele é testemunha do mistério do Pai, assim os discípulos são testemunhas da morte e ressurreição do Senhor até que Ele retorne.
Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação. ”

A nós compete construir o Reino da Vida que Jesus veio trazer à terra. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. (Jo 10,10)

DAp nº 438: “A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do Estado, tanto pelas possibilidades que oferece como pela vulnerabilidade a que se encontra exposta.
As crianças são dom e sinal da presença de Deus em nosso mundo por sua capacidade de aceitar com simplicidade a mensagem evangélica. Jesus as escolheu com especial ternura (cf. Mt 19,14), e apresentou a capacidade que elas têm de acolher o Evangelho como modelo para entrar no Reino de Deus.” (cf. Mc 10,14; Mt 18,3).

No caminho aberto pela Conferência de Aparecida, foi elaborado o novo Projeto Nacional de Evangelização, O Brasil na Missão Continental.



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