No mundo que construímos, será que tudo está bom? Será que as pessoas, principalmente as crianças, estão sendo cuidadas, protegidas e educadas?
Olhando para a realidade do nosso país podemos dizer que tudo está em ordem? Em 1983, quando a Pastoral da Criança foi criada muitas crianças morriam de doenças que podiam ser prevenidas. Na época um desafio foi lançado: Como a Igreja Católica no Brasil poderia ajudar a salvar milhares de crianças da morte?
E a Igreja, por meio da Pastoral da Criança, aceitou o desafio! Jesus nos ensina que Fé é Vida, e se manifesta no amor. Por isso, a Pastoral da Criança coloca-se a serviço da Vida e da Esperança, da Fé, do Amor, da Alegria e da Paz. A Pastoral da Criança não faz discriminação religiosa, de cor ou de opção política; enfim, está aberta a todos.
A Pastoral da Criança promove uma convivência de respeito à dignidade das pessoas, à valorização das diferenças entre elas, à solidariedade, à responsabilidade com suas obrigações e com o meio ambiente. Procura também denunciar a injustiça e a falta de condições dignas de vida para todos. Esses são alguns valores éticos que orientam as ações da Pastoral da Criança.
"Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar" (At 2,39)
Para enfrentar o desafio de salvar a vida dos pequeninos e de contribuir na criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento deles, a Pastoral da Criança acompanha gestantes e crianças até completarem seis anos de idade. Seu trabalho, como Jesus fez, é para com os mais necessitados. Procura atuar, principalmente, perto das famílias mais pobres, que enfrentam maiores dificuldades por viver em condições muito difíceis.
Com o seu trabalho, a Pastoral da Criança está ajudando as famílias a lutar por acesso a direitos sociais básicos, tal como está na Constituição Brasileira, no Capítulo II – DOS DIREITOS SOCIAIS, Artigo 6º: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.
Direitos Sociais são condições básicas para que todos possam ter uma vida saudável, digna e feliz.
Como nem todos têm acesso a esses direitos, é preciso conquistá-los. São cidadãs as pessoas que cumprem seus deveres e procuram garantir seus direitos. Além disso, na Pastoral da Criança, acreditamos que as pessoas devam se responsabilizar umas pelas outras. Uma das formas de isso ocorrer é participar ativamente da conquista por direitos sociais na sua comunidade.
A Pastoral da Criança está presente nas comunidades para agir na promoção da saúde e do desenvolvimento integral de gestantes, crianças e suas famílias. E essa ação acontece porque há pessoas que se comprometem a assumir, como voluntários, a missão da Pastoral da Criança. E nessa missão compartilham seus conhecimentos, experiências e uma parte de seu tempo. Na Pastoral da Criança, os voluntários podem sentir a alegria de servir, de saber escutar, de apoiar as pessoas em suas necessidades, de praticar a humildade e o respeito ao outro. Assim vivem e demonstram com seu exemplo um verdadeiro trabalho de Caridade Cristã. Assim, em cada comunidade, pessoas são chamadas para se tornar líderes da Pastoral da Criança. Essas pessoas são preparadas, de início, por meio da capacitação a partir deste Guia do Líder, para que possam aumentar seus conhecimentos, trocar experiências e depois compartilhá-las com as famílias que acompanham. Os líderes aprendem também com as famílias, que trazem seus conhecimentos e suas experiências.
Vamos ver como o líder contribui com a missão da Pastoral da Criança?
Ele acompanha gestantes e até 15 crianças de famílias próximas à sua casa, realizando três atividades:
- Visita Domiciliar;
- Dia da Celebração da Vida;
- Reunião para Reflexão e Avaliação.
Com isso, milhares de líderes da Pastoral da Criança, agindo como bons pastores, que amam e cuidam de suas ovelhas, estão continuando o projeto de Jesus aqui na Terra. Na Visita Domiciliar, o líder tem a oportunidade de conversar sem pressa com a gestante, os pais e familiares da criança. Com isso, ele pode conhecer melhor a situação de vida e as necessidades das famílias, para poder ajudá-las. Desse modo, ele também ajuda a reforçar laços de confiança e amizade entre eles.
"Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância." (Jo 10,10)
Mensalmente, os líderes realizam o Dia da Celebração da Vida, quando as gestantes, crianças e suas famílias se reúnem para conversar, celebrar e reforçar laços de fraternidade entre todos
A terceira atividade é a Reunião para Reflexão e Avaliação. Nessa reunião mensal, os líderes avaliam o trabalho realizado e também conversam, aprendem mais e celebram.
"E tudo que disserdes ou fizerdes, que seja sempre no nome do Senhor Jesus, por ele dando graças a Deus Pai" (Col 3,17)
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