No meio científico “espécie exótica" não quer dizer “estranha” ou desconhecida. Exótica, segundo a convenção sobre diversidade biológica, é toda espécie que se encontra fora de sua área natural de ocorrência. "Espécie Exótica Invasora", por sua vez, é aquela que consegue invadir e ameaçar ecossistemas. Estas espécies, muitas vezes favorecidas pela ausência de inimigos naturais, têm capacidade de se multiplicar e invadir áreas naturais.
Várias são as espécies exóticas invasoras presentes no bosque, algumas delas com capacidade de causar grandes transtornos. As duas principais e mais danosas são o alfeneiro e a uva-do-japão. Elas, ao crescerem e se reproduzirem com velocidade espantosa ocupam o lugar das espécies nativas impedindo que estas cresçam e se reproduzam. Como resultado, a presença das espécies exóticas causa perda de espécies e de biodiversidade com graves consequências para todo o ecossistema. As piores pragas invasoras, como o pinus, a braquiária ou mesmo os gatos domésticos foram trazidos pelo homem por motivos diversos e hoje impactam fortemente nossos ecossistemas.
Algumas outras espécies exóticas invasoras do bosque são o beijinho, o Aspargo-rabo-de-gato, deparia, tradescantia, o hibisco, o jambolão, o bambu, a ameixeira, a framboesa-do-mato e a camélia.

 

 

O alfeneiro e a uva-do-japão, estão entre as plantas exótica com maior capacidade de invadir áreas naturais (fotos Kersten 2013)

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