A Floresta Ombrófila Mista, apresenta, em geral, cinco andares, chamados estratos, bem definidos:
Primeiro é formado por espécies com alturas superiores a 30m que se projetam para cima da floresta, chamadas árvores emergente. Este estrato é ocupado basicamente pela Araucária.
Ilustração da estrutura de uma Floresta com Araucárias (Seger et al. 2005)
As copas das araucárias quando projetavam-se acima da floresta formavam as chamadas “matas pretas” (foto: Kersten 2009)
O segundo andar, “estrato arbóreo superior” ou ainda dossel, na linguagem científica, é a zona mais contínua da floresta, onde as copas das árvores se tocam e forma uma espécie de limite superior da floresta. Possui altura em torno dos 20 a 30 m, é representado principalmente por espécies de canelas, pinheiro-bravo, cedro e canjarana.
O terceiro andar, ou estrato arbóreo inferior, apresenta alturas em torno dos 15m, sendo observadas árvores como a pitanga e a gabiroba.
Por baixo destas ficam os pequenos arbustos com alturas que não ultrapassam os 5m e por último, próximas ao solo, ficam as herbáceas como os capins e as samambaias.
Dois outros tipos de plantas ainda habitam estas florestas: as trepadeiras e as epífitas. As trepadeiras nascem no chão e crescem até acima das copas, só que para isto precisam se apoiar nas árvores pois não conseguem fazer troncos rígidos sozinhas.
Exemplos de árvores da Mata Atlântica recobertas de trepadeiras (cipós). (Foto: Kersten 2016)
As epífitas, por sua vez, também crescem em cima das árvores. A diferença é que já nascem lá em cima, sem contato com o solo. Exemplos bem conhecidos são as Bromélias, orquídeas e samambaias. Não se confunda elas não são parasitas e não fazem mal para as árvores.
Exemplo de árvore do bosque carregada de epífitas. (foto: Kersten 2015)
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