Nós, da Pastoral da Criança, podemos apoiar as gestantes na luta por seus direitos quando estes não são respeitados. Somos uma voz que se faz sentir quando algo vai contra o respeito aos direitos da gestante. Por isso, é muito importante que cada gestante seja acompanhada pela Pastoral da Criança desde o início da gestação. É direito da gestante ter a sua altura uterina medida e anotada na Caderneta da Gestante durante as consultas de pré-natal. Nos locais em que a medida não é marcada, é preciso que os líderes conversem com os profissionais do serviço de saúde, mostrando, assim, a parceria da Pastoral da Criança na promoção da saúde.
- O percentual de gestantes com altura uterina medida em 2022 e 2023 teve uma queda significativa 2,21% por dados registrados nas visitas domiciliares pelo aplicativo e 3,13% pelos dados de Fabs.
- Os de janeiro a junho de 2024 apontam 76,3% registrados por app e 79,9% por Fabs.
Sugestão de como agir:
É importante que divulguemos o direito de ter a altura uterina medida para todas as gestantes, inclusive as não acompanhadas pela Pastoral da Criança, por meio da divulgação do aplicativo Pastoral da Criança+Gestante.
- Os articuladores de saúde, podem verificar através das notificações no aplicativo visita domiciliar, se esse direito está sendo desrespeitado, caso esteja a iniciativa é procurar o serviço de saúde para mostrar a importância desse exame, que é simples e barato.
- Caso a visita não resolva, o articulador de saúde pode levar para os Conselhos Municipais e Ouvidorias de Saúde para pedir que o mesmo seja resolvido, no Caderno de Atenção Básica n° 32 do Ministério da Saúde na página 67 fala da obrigatoriedade de realizá-la após a 13a semana. Segue o link do Caderno: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf
- O acompanhamento das gestantes da comunidade deve continuar todos os meses. O uso do aplicativo da Pastoral da Criança no acompanhamento frequente permite ao líder, além de passar orientações importantes, saber da situação atual da gestante, se a família está passando alguma necessidade e também se ela está tendo dificuldades em fazer o pré-natal ou exames no serviço de saúde. É importante que as famílias sejam incentivadas a ter o aplicativo em seus celulares.
Brasil
O percentual de gestantes com altura uterina medida em 2022 e 2023 teve uma queda significativa 2,21% por dados registrados nas visitas domiciliares pelo aplicativo e 3,13% pelos dados de Fabs.
Os de janeiro a junho de 2024 apontam 76,3% registrados por app e 79,9% por Fabs.
O gráfico abaixo mostra a situação do indicador em 2022 e 2023 e também de janeiro a junho de 2024, por App e Fabs.
Estado
App
Entre os estados que tiveram maiores quedas, destacamos: Distrito Federal (↓18,41%), Goiás (↓ 10,38%) e Roraima (↓9,37%).
Entre os estados somente que apresentaram aumento, destacamos: Amapá (↑13,58%), Amazonas (↑11,81%) e Rondônia (↑9,37%).
Fabs
Entre os estados, três tiveram quedas significativas: Pará (↓11,01%), Pernambuco (↓6,33%) e Ceará (↓5,21%).
Entre os estados, dois apresentaram aumento significativo: Goiás (↑13,84%) e Espírito Santo (↑28,86%).
Dioceses
App
Pelos dados registrados por aplicativo não houve variação significa nas dioceses entre os anos de 2022 e 2023. Destacamos as 3 dioceses que tiveram os maiores percentuais: Cristalândia (↑53,96%),Téofilo Otoni (↑43,76%) e Nova Friburgo (↑37,94%) e as 3 com menores percentuais foram Rio do Sul (↓100%), Lins (66,37%) e São José dos Pinhais (47,91%).
Fabs
Entre as dioceses nove tiveram quedas significativas, destacamos: Eunópolis (↓100%), Castanhal (↓38,44%) e Cascavel (↓30,75%).
Entre as dioceses oito apresentaram aumento significativo, destacamos: Foz do Iguaçu (↑57,54%), Vitória da Conquista (↑41,08%) e Campo Mourão (↑28,74%).
Mais informações nos links abaixo:
Mapa % de gestantes com altura uterina medida (App) no período de 2022 e 2023 por dioceses
Mapa % de gestantes com altura uterina medida (Fabs) no período de 2022 e 2023 por dioceses
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