Sabemos que o bebê que mama no peito tem menos chances de contrair doenças como diarreia, pneumonia, infecção de ouvido e também menores chances de ter desnutrição, deficiência de vitaminas, alergias alimentares, outras alergias e obesidade. O leite materno é completo e é o único alimento que o bebê precisa até os seis meses de idade.
Resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) apontou para uma melhora do percentual de bebês menores de 6 meses que mamam exclusivamente no peito, no Brasil em 2020, chegando a 45,8%.
Os líderes da Pastoral da Criança devem sempre incentivar as mães a amamentarem seus filhos no peito e ajudá-las sempre que tiverem dificuldades. Ressalta-se que o indicador deste relatório nos permite avaliar o percentual de bebês que, aos 6 meses de idade, mamavam só no peito.
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Observa-se uma queda significativo de 12.26% do ano de 2022 (74,2%) em relação ao ano de 2023 (65,1%) dos dados enviados pelo App.
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Dos dos enviados pelas Fabs observa-se um aumento não significativo de15 % do ano de 2022 (116,6%) em relação ao ano de 2023 (98,5%).
- Os dados preliminares de janeiro a junho de 2024: App (59,4%) Fabs (98,7%).
Sugestão de como agir:
- Onde houve queda, identificar os porquês e realizar um plano de ações para garantir o direito das crianças de receberem o leite materno.
- Realizar oficinas de formação contínua integrada para líderes sobre boa pega, direitos da mulher quando retorna ao trabalho, nutrientes que o leite materno contém, dificuldades na amamentação, etc.
- Realizar as visitas domiciliares com o apoio do aplicativo. Utilizar as informações extras do "saiba mais" nas perguntas relacionadas à amamentação.
- Realizar visitas domiciliares semanais até o 6 mês de vida, apoiando assim as mulheres com dificuldade de amamentar.
- Estimular as mães a baixarem o aplicativo para terem acesso às orientações do e-Guia da gestação aos 6 anos ou compartilhar com elas os vídeos e conteúdos.
- Estabelecer parceria com as unidades de saúde para aumentar a rede de apoio da mulher que amamenta.
- No site da Pastoral da Criança tem inúmeras reportagens sobre este tema para ajudar, clique aqui para ler
Brasil
Observa-se uma queda significativo de 12.26 % do ano de 2022 (74,2%) em relação ao ano de 2023 (65,1%) dos dados enviados pelo App.
Dos dados enviados pelas Fabs observa-se um aumento não significativo de 15% do ano de 2022 (116,6%) em relação ao ano de 2023 (98,5%).
O gráfico abaixo mostra a situação nos dois anos citados e também de janeiro a junho via App (59,4%)* e Fabs (98,7%)** de 2024.
Estados
App
Entre os estados apenas Roraima apresentou um aumento não significativo ↑28,15%.
Entre os estados que apresentaram queda significativa, destacamos: Amapá (↓40%) e Mato Grosso do Sul (↓21%).
Fabs
Entre os estados, seis apresentaram aumento significativo, destacamos: Ceará (↑56%) e Bahia (↑42%)
Entre os estados somente Goiáis apresentou queda significativa (↓48%).
Dioceses
App
Dentre as dioceses, não houve aumento significativo neste indicador no período analisado.
Dioceses que apresentaram queda significativa foram 13, destacamos: Rio do Sul (↓100%) Floresta (↓87%) e Rubiataba-Mozarlândia (↓80%).
Fabs
Dentre as dioceses, oito apresentaram aumento significativo neste indicador no período analisado. Destacamos as que apresentaram acima de 120%: Caetité (↑222%), Cajazeiras (↑141%) e Pesqueira (↑128%).
Em quatro dioceses apresentaram queda significativa: Petrolina (↓42%), Itapipoca (↓38%), Salgueiro (↓24%) e Bragança do Pará (↓23%).
Mais informações nos links abaixo:
- e-Capacitação
- >
- e-Relatório Anual 2024
- >
- Principais indicadores de crianças
- >
- % crianças de 6 meses só no peito