Introdução

O que fazemos

Nossas equipes paroquiais e de comunidade atuam na prevenção ou recuperação da desnutrição e da obesidade infantil, desde a determinação do estado nutricional, por meio de avaliações da altura, peso e Índice de Massa Corporal (IMC), até a orientação dos pais ou responsáveis quanto à alimentação saudável, estímulo à brincadeiras que gastem energia e encaminhamento à unidade básica de saúde sempre que necessário.

Como fazemos

A cada 3 meses, no dia da Celebração da Vida, a equipe paroquial ou de comunidade faz as medições de peso e altura das crianças acompanhadas. O voluntário da informática ou o líder com o App Pastoral da Criança + Gestante, no celular ou tablet, insere as informações no cadastro de cada criança, que calcula o IMC na hora e indica a cartela do estado nutricional que será usada pelo líder na orientação. O acompanhamento continua nas visitas domiciliares, todos os meses, nas quais o líder, com o aplicativo em mãos ou com o Guia do Líder, conversa com a família sobre outras orientações alimentares adequadas para a idade e alimentação de cada criança. Até o final de 2019 eram utilizadas 19 cartelas impressas. Desde então foram implantadas mais de 700 e-cartelas de orientação nutricional, as quais são específicas para cada estado nutricional e idade, mais individualizadas pois levam em consideração informações da visita domiciliar quando realizadas pelo aplicativo. Essas cartelas podem ser compartilhadas com a família por e-mail, whatsapp, entre outros meios.

Uma informação importante é que o líder, durante a visita domiciliar, pode acrescentar os dados de peso e altura da criança que foram realizados nas unidades de saúde e, dessa forma, já passar para a família as orientações sobre alimentação necessárias para a situação atual da criança.

Atenção: nos indicadores de estado nutricional, especialmente os de menores de 2 anos (vide tópico "Há prioridade para os Mil dias?"), é possível verificar alto % de crianças com baixa estatura e desnutridas graves. Parte dessas crianças provavelmente apresentam a condição citada, mas parte delas podem ter sido incluídas nesta condição devido a problemas com a medida da altura. A realização dessa medida precisa ser adequada, feita por pessoas capacitadas e experientes no uso do estadiômetro, para evitar que a medida da criança seja feita errada. Qualquer erro, de alguns centímetros para mais ou para menos, pode alterar seriamente o resultado da avaliação nutricional, colocando a criança em uma condição de estado nutricional que não é a realidade dela.

Por isso pedimos muita atenção na realização das medidas e solicitamos, que se preciso, realizar Oficinas de Formação Contínua Integrada para as equipes para garantir o uso correto do estadiômetro e a realização adequada da medida.

O Acompanhamento Nutricional com medida de altura e avaliação informatizada passou a ser implementado em todo o Brasil a partir de 2013. 

Nos próximos tópicos serão colocados os principais indicadores da ação, de acordo com a abrangência nacional, coordenação estadual e diocese.

 

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