Promover o desenvolvimento espiritual de crianças pequenas requer uma abordagem participativa, inclusiva e respeitosa pelos pais, cuidadores e educadores. Nos encontros disponibilizados neste material, o facilitador tem papel fundamental para que esta abordagem seja internalizada por eles e, assim, consigam conectar-se com suas próprias crenças e práticas religiosas e espirituais, compartilhar suas experiências uns com os outros e desenvolver mais habilidades para apoiar o desenvolvimento da espiritualidade das crianças.

O facilitador não instrui, mas orienta e estrutura o processo de aprendizagem para pais, cuidadores e educadores. A preparação e prontidão do facilitador fazem toda a diferença no aprendizado. Os participantes dependem de você, como facilitador, para envolvê-los nessa jornada. Eles precisam confiar em você não para julgá-los, mas para reconhecer suas experiências, necessidades e desafios.

Seu papel como facilitador é:

• Planejar, coordenar e realizar as sessões e encontros para pais, cuidadores e educadores, utilizando a abordagem e metodologias sugeridas; 

• Identificar possíveis resistências, conflitos, dinâmicas, tensões ou grupos entre os participantes, abordando-os de forma assertiva e respeitosa; e 

• Planejar e propor ações de acompanhamento e estimular pais, cuidadores e educadores a compartilharem o que aprenderam e vivenciaram em sua jornada através dos encontros.

Os facilitadores que mostram disponibilidade e capacidade de responder e ouvir com empatia, criar diálogo e conectar experiências serão capazes de construir confiança e ajudar a garantir que os participantes se envolvam nas sessões.

Recomenda-se que os facilitadores trabalhem em duplas, ou que haja pelo menos um facilitador para cada 20 participantes, além do brinquedista ou brincador para fazer atividades com as crianças durante a realização dos encontros.  Facilitadores que também são treinadores podem formar facilitadores locais nas comunidades.

A Pastoral da Criança sempre foi aberta a todos. Por isso, ao chamar os vários facilitadores para essa missão, pense em um grupo bem diversificado. Chame pessoas de diversas idades; busque igualdade entre homens e mulheres; valorize e respeite as diversas comunidades religiosas; convide pessoas de outras etnias e idiomas que podem ajudar a pensar de forma mais ampla. Todos são bem-vindos e podem ajudar a formarmos um grupo bem amplo, representativo e diversificado.

Para grupos mistos de homens e mulheres membros da comunidade, uma recomendação é ter facilitadores homens e mulheres trabalhando em equipe para mostrar que é possível trabalhar juntos e incentivar a igualdade e o respeito.


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