Introdução

 

Foi a esperança de um novo mundo que moveu Gaspar, Melchior e Baltazar, os três reis magos, ao encontro do pequeno menino-Deus que nasceu num estábulo em Belém da Judéia. Desprovida de tudo, a família de Jesus se via em uma situação muito parecida com a de muitas famílias hoje, no nosso tempo. Hoje são milhões de crianças que nascem e não tem lugar para elas (cf. Lc 2.7b).

Em 1843, essa mesma esperança mexeu com o coração de uma jovem garota alemã. Auguste von Sartorius, nascida em uma família rica de Aachen, ficou sensibilizada com as notícias sobre crianças carentes e em perigo de vida na China e na África. Quando tinha de 13 para 14 anos, decidiu arrecadar dinheiro com os amigos e parentes para resolver a situação das crianças no mundo. Hoje, a experiência iniciada por Auguste mobiliza mais de 500 mil crianças em toda a Alemanha, que saem vestidos de Reis Magos, guiados pela Estrela Guia, para visitar as famílias e arrecadar recursos que serão destinados a construir uma rede de solidariedade planetária, dando assim sua pequena contribuição para a construção desse novo mundo, daquilo que Jesus de Nazaré nos convocou a ser, sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5, 13-14).

Inspirada por esta tradição alemã, a Pastoral da Criança aqui no Brasil iniciou em 2015, um projeto missionário, mobilizando as crianças da catequese das paróquias brasileiras, a Campanha Pequenos Reis Magos, em que elas saem às ruas, vestidas como os Reis Magos, cantando e abençoando as residências por onde passam. Na missão, aproveitam para arrecadar recursos para as crianças vulneráveis do mundo, através da ação da Pastoral da Criança Internacional (PCI). Todo o valor arrecadado é enviado integralmente para os países que identificamos como prioritários: Guiné Bissau, Moçambique e Haiti. 

Este material tem o intuito de contribuir com a mobilização e formação das pessoas que irão atuar na realização da Campanha nas comunidades. De maneira especial, visa estimular às crianças a conhecerem melhor a proposta dos Pequenos Reis magos e também os países que serão beneficiados por sua solidariedade.

O caminho é desafiador, mas a Estrela nos guia.

Sigamos essa Estrela!

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