Existem situações que a mãe não deve amamentar o bebê. São elas:
- Mães infectadas pelo vírus HIV.
- Mães infectadas pelos vírus HTLV1 e HTLV2, que fazem parte da mesma família do vírus HIV, causador da aids.
- Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação como aqueles usados no tratamento de câncer.
- Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose.
Nestes casos que o bebê não pode mamar no peito (alergia, mães com HIV, entre outras causas), se ele for menor de 4 meses, precisará de outro leite. A primeira opção é a fórmula infantil ou, na impossibilidade desta, o leite de vaca diluído em água. Bebês entre 4 e 6 meses poderão receber outros alimentos, dentre fórmula infantil, outros leites, frutas, água e comida. A escolha da melhor opção deve ser indicada pelo profissional de saúde do Posto. Nesses casos será preciso muito cuidado com a higiene no preparo dos leites ou alimentos, e também com as vasilhas e colheres utilizadas para servi-los ao bebê.
Há outras situações que merecem cuidados especiais, mas o aleitamento materno não deve ser contraindicado:
- Tuberculose: buscar orientação no serviço de saúde sobre como proceder neste caso.
- Hanseníase: buscar orientação no serviço de saúde sobre como proceder neste caso.
- Hepatite B: a vacina após o nascimento praticamente elimina qualquer possível risco de transmissão da doença via leite materno. Importante buscar orientação no serviço de saúde.
- Hepatite C: buscar orientação no serviço de saúde sobre como proceder neste caso.
- Dengue: não há contraindicação da amamentação em mães que contraem dengue, pois há no leite materno um fator antidengue que protege a criança.
- Consumo de cigarros: acredita-se que os benefícios do leite materno para a criança superem os possíveis malefícios da exposição à nicotina via leite materno. Entretanto é necessário orientar a mãe que o uso de cigarro compromete o desenvolvimento da criança e que o ideal é parar de fumar.
- Consumo de álcool: assim como para o fumo, deve-se desestimular as mulheres que estão amamentando a ingerirem álcool. O álcool pode modificar o odor e o sabor do leite materno levando a recusa do mesmo pelo lactente.
Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’. (Lucas 10, 5)
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